Danilo planeja abrir a própria empresa na área de computação

Danilo desenvolveu paixão por computadores desde criança

Danilo é de São Paulo

Fascinado por computadores desde criança, o paulista Danilo Rodrigues Oliveira sempre quis entender o funcionamento dessas máquinas. “Eu desmontava e montava o meu computador e felizmente ele funcionava, mesmo depois de mexer em tudo. Quando dava algum problema, eu também consertava”, lembra. E assim, Danilo foi desenvolvendo a paixão pelas máquinas.

Curiosidade que o fez ganhar fama. David começou a instalar programas nos computadores dos amigos. “Eles sabiam que eu gostava de fazer isso. Às vezes me pediam e eu também me oferecia para fazer essas instalações. Não cobrava nada. Tudo era pela amizade mesmo”, conta David, que só não se aventurava em consertar os computadores dos amigos.

Com o ensino médio terminando, o jovem começou a pesquisar cursos na área de informática. Conversou, também, com alguns amigos que tinham estudado no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). “Fiquei muito interessado. Como meus pais trabalham na indústria, eles também já conheciam o SENAI. Conversei com eles sobre minha ideia de fazer um curso na área, os dois gostaram e, com isso, procurei o SENAI”, conta. O pai de David, André Cerqueira Oliveira, 46 anos, é eletricista industrial e já fez cursos rápidos no SENAI como de NR-10, por exemplo.

CURSOS - Em 2010, David iniciou o curso de Formação Inicial e Continuada em Manutenção de Microcomputador no SENAI de São Paulo. “Foi algo mais básico, mas serviu para ter uma noção da carreira que eu queria seguir. Foi bom também para conhecer a estrutura do SENAI, o que me chamou muito a atenção”, afirma.

Logo na sequência, ele começou o curso técnico em Redes de Computadores no SENAI. David diz que foi um aprendizado muito além do que ele esperava. “Nesse curso você aprende a fazer os computadores funcionarem, a fazer a manutenção das máquinas e também conhece um pouco de programação. Mas o principal é a parte de redes em si. É a configuração de servidores e equipamentos, além da montagem das máquinas e colocar tudo em rede. A ideia é que o profissional consiga planejar, executar e fazer a manutenção em qualquer rede”, conta. David explica ainda que a parte de redes pode ser dividida em duas: a física e a lógica. A primeira é justamente a especialidade dele, que é a montagem de toda parte estrutural de uma rede de computadores, começando pelos fios.

TREINAMENTO NA CHINA - Na preparação para a WorldSkills São Paulo, David foi parar do outro lado do mundo. Em março deste ano, ele passou uma semana em treinamento na China. Era uma espécie de simulação da competição com participantes também de outros países, como o Japão. David precisou da ajuda de tradutores para participar das atividades. “Foram dias de muito aprendizado. Pude ver o nível dos competidores, o material que eles usam e as técnicas, sem falar no lado cultural. O treinamento foi excelente, mas a comida não agradou muito”, diz David aos risos, explicando que são hábitos alimentares muito diferentes dos nossos.

Sobre o futuro, David tem planos de fazer uma graduação em engenharia de Computação ou de Telecomunicações. O jovem também pensa em abrir a própria empresa, mas primeiro quer conhecer melhor o mercado, para depois definir onde vai investir. Para esses planos, ele ainda tem tempo. Decidido mesmo ele está com relação a WorldSkills São Paulo. Nos últimos meses, o treinamento chegou a 10 horas por dia, de segunda a sábado.

Para David, a competição é difícil, mas depois de passar pela etapa estadual e pela Olimpíada do Conhecimento, é hora de representar bem o país e fazer bonito em São Paulo. “Qualquer coisa que for fazer, tem de fazer com dedicação, carinho e amor. Com isso o sucesso é uma consequência. Hoje eu tenho uma ótima estrutura para treinar, por isso o meu sonho é ser o melhor do mundo”, finaliza.

A WORLDSKILLS - O Brasil será representado por 56 jovens profissionais técnicos na 43ª edição da WorldSkills Competition, em São Paulo, de 11 a 16 de agosto. Essa é a maior delegação já reunida pelo país para a competição. Na WorldSkills, os 1.200 competidores, todos com menos de 22 anos de idade, de 62 países, disputam medalhas em 50 profissões da indústria e do setor de serviços. Ao longo de quatro dias de provas, eles precisam alcançar índices de excelência ao executar tarefas semelhantes às que realizariam em situações reais do dia a dia das indústrias ou no setor de serviços. Todos são avaliados pelas habilidades técnicas e pessoais.

SAIBA MAIS - Saiba tudo sobre a WorldSkills São Paulo 2015. Acesse o site do mundial. Para conhecer os outros competidores brasileiros, acesse o site da Olimpíada do Conhecimento/WorldSkills, do SENAI.

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