Aplicativo ajuda pessoas que têm ansiedade e depressão

Projeto é de uma aluna do SENAI do Acre e oferece mensagens de incentivo, links para textos de autoajuda e autoconhecimento

Instrutor do SENAI orienta aluna no desenvolvimento do aplicativo

Um aplicativo para ajudar quem sofre com ansiedade e depressão. Batizado de “Psicoajuda”, foi desenvolvido pela aluna Ingrid do Nascimento Silva, de 19 anos, da Escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) do Acre, durante um curso extracurricular de “Introdução à Criação de Aplicativos”.

A jovem conta que a experiência foi muito boa e, ao mesmo tempo, desafiadora. “De início eu não sabia o que fazer, fiquei desesperada e pensei até em desistir. Mas, por causa do ‘Setembro Amarelo’, escolhi algo voltado para a área de psicologia, que é uma área que gosto, como forma de ajudar tanto pessoas perto de mim que passam por isso, como as que estão distantes”, relata.

O aplicativo oferece mensagens de incentivo, links para textos de autoajuda e autoconhecimento.

Instrutor Frederico Tavares e a aluna Ingrid Silva

A turma era formada por mais oito alunos do curso de Programa de Aprendizagem em Telecomunicações. Todos tiveram aproveitamento surpreendente, segundo o instrutor Frederico de Oliveira Tavares. “Foi maravilhoso. Um curso que andou muito melhor do que eu esperava. Os meninos nunca haviam mexido nesse software. A primeira aula foi impactante, mas depois todas as páginas estavam prontas. Conseguiram gerar todos os aplicativos, eu não influenciei em nada. Só disse que eles deveriam fazer o que mais gostavam ou onde lhes doesse mais”, explica Tavares.

Além do “Psicoajuda”, foram desenvolvidos aplicativos sobre os temas games, livros e e-books, comércio de maquiagens, recrutamento digital, comércio varejista, petshop e futebol. Mas eles ainda não estão disponíveis nas “play stores” dos smartphones. “Eu fiquei muito surpreso com os resultados. O aplicativo de venda de livros também é muito interessante, é uma grata surpresa. Estão realmente de parabéns”, reiterou o instrutor.

De acordo com Ednilza Soster, coordenadora pedagógica da Escola SENAI, para o projeto-piloto foi escolhida uma unidade curricular que tivesse a ver com o tema “aplicativos”, que está bastante em alta, porém ainda não muito difundido. “Nossa ideia é que, a partir de janeiro do ano que vem, já possamos oferecer um curso mais completo na área de telecomunicações, e também vamos estender o curso extracurricular para os alunos dos demais cursos, pois todos têm algo a oferecer em suas respectivas áreas”, adiantou a coordenadora.

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