Além de exercitar a mente, projeto de alunos do SESI promete divertir em missões espaciais

O jogo de cartas desenvolvido por estudantes do SESI Paratibe, em Pernambuco, aborda conhecimentos gerais de todos os países

A equipe se reuniu durante as férias para aperfeiçoar o jogo e elaborar mais cartas

O que fazer no tempo livre, quando se está em uma missão espacial? A equipe Legomito, da escola SESI Paratibe, em Paulista (PE), criou um jogo de cartas para astronautas. A ideia é estimular o conhecimento e, de quebra, divertir quem joga. Na dinâmica, os alunos colocaram perguntas relacionadas a todos os países, sobre conhecimentos gerais. Cada participante pode ser de uma nação diferente. 

O projeto ganhou tanto destaque que foi selecionado para a etapa nacional do Torneio de Robótica, a ser realizada neste fim de semana, no Rio de Janeiro. 

Além da proposta científica, os alunos também disputam desafios de robôs e, para isso, precisaram montá-los feitos com peças LEGO, o que fez com que o torneio ficasse muito mais dinâmico. A professora Carina Oliveira é a técnica da equipe e acompanhou toda a organização dos alunos. 

“Eles aprendem a interagir uns com os outros, porque a gente tem na mesma equipe alunos de diferentes turmas, salas, faixa etárias, de ensino médio e fundamental. Eles interagem entre si, são bem entrosados no Core Value, no projeto e na montagem do robô”, conta a professora.

Mesmo após a classificação, os alunos não pararam de treinar. Eles se encontraram nas férias, melhoraram a montagem do robô, programação e protótipo. E agora, estão fazendo mais cartas para que o jogo fique ainda mais interessante. 

Com o objetivo de fazer engenharia na faculdade, Herick Lopes, 14 anos, já tem experiência na área. Ele tem noções de programação e montagem de robôs, e além disso aprendeu a liderar a própria equipe e está realizado com a conquista, mesmo com todas as dificuldades durante a execução do projeto. 

“Essa experiência foi muito boa, porque se você for visar pelo conceito técnico eu tinha muito conhecimento na parte de programação dos robôs. Só que esse ano eu tive uma aproximação com montagem, e eu sei um pouco das duas áreas”, conta o garoto. 

Cada jogador pode ser de um país diferente

O TORNEIO - Nesta temporada, o Serviço Social da Indústria (SESI) desafiou estudantes das escolas brasileiras com o tema "Em órbita". A ideia era que cada equipe inscrita no torneio de robótica pudesse desenvolver alternativas que ajudassem no bem-estar de astronautas e em pesquisas espaciais. 

De outubro a dezembro do ano passado, foram realizadas etapas regionais para selecionar as melhores propostas e trabalhos. Os alunos escolhidos vão participar da etapa nacional desta sexta (15) a domingo (17). Os melhores colocados podem garantir uma vaga no torneio mundial em Houston, nos Estados Unidos. A gestora da Escola Municipal Poeta Joaquim Cardozo, Valdeluzia Coelho, acredita que o projeto seja essencial para os alunos porque é multidisciplinar.

O superintendente do SESI em Pernambuco, Nilo Simões, que estava coordenando o torneio regional no estado acredita que esse “é um grande estimulador de iniciativas, de criação de inovações e tudo o que a nossa indústria precisa. É um mecanismo que ajuda a preparar esses jovens para o mercado de trabalho. Para nós que estamos trabalhando com a Indústria 4.0, isso vem de encontro com a necessidade hoje”.

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