Todos os setores da indústria se mostraram confiantes na economia em outubro

Índice de Confiança do Empresário Industrial pesquisou 30 setores da indústria. A variação foi de 54 pontos em biocombustíveis a 64,8 pontos em produtos de borracha. O dado é medido em uma escala de 0 a 100 pontos e qualquer valor acima de 50 é positivo

O Índice de Confiança do Empresário (ICEI) de outubro de 2020 mostra que empresários de todos os 30 setores considerados na pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) seguem confiantes. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, 22 setores mostram alta da confiança. No entanto, na comparação com setembro, o índice aumentou em 13 setores industriais e recuou em outros 16. 

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que o ICEI é um indicador que antecede o desempenho industrial e sinaliza mudanças de tendência da produção. Ele é calculado em um intervalo de 0 a 100 pontos, sendo 50 pontos a linha de corte. Qualquer valor acima de 50 indica confiança. 


“É importante dizer que, mesmo nos setores onde há queda do ICEI, os empresários ainda mostram confiança em outubro, ainda que menor do que em setembro. Há questões importantes que interferem nessa confiança, como avanço das reformas, que podem ser um divisor de águas na economia no próximo ano”, explica o economista.


O ICEI da Indústria de Transformação recuou 0,6 ponto, mantendo-se em patamar elevado, com 62 pontos. 

Os setores mais confiantes são: Produtos de borracha. Metalurgia, Produtos de mnerais não metálicos, Produtos de metal e Têxteis. Os setores com menor confiança são: Biocombustíveis, Obras de infraestrutura e Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos.

O ICEI da Indústria da Construção se manteve inalterado em 56,7 pontos em outubro. A confiança aumentou nos setores de Obra de infraestrutura e Serviços especializados para construção, mas está menor no setor de Construção de edifícios.

O ICEI da Indústria Extrativa cresceu 3,8 pontos em outubro, atingindo 63,7 pontos. Esse foi o segmento industrial com as principais altas entre setembro e outubro. 

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