Programa Aliança investirá mais de R$ 7 milhões em ações de eficiência energética na indústria

Projeto visa à competitividade e a sustentabilidade das empresas. O uso racional de energia é crucial para diminuir os custos de produção e reduzir as emissões de gases do efeito estufa

"Com essa iniciativa, a CNI e seus parceiros buscam aumentar a competitividade e a sustentabilidade da indústria brasileira" - Rodrigo Garcia

Quatorze indústrias devem aderir, nos próximos meses, ao Programa Aliança, uma iniciativa ambiciosa que vai melhorar a eficiência energética nas empresas, cujo processo industrial exige elevado consumo de energia. O uso racional de energia é crucial para diminuir os custos de produção e reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

A unidade da montadora General Motors em São Caetano do Sul (SP) foi a primeira a aderir ao programa. A indústria química Clariant também implementará o programa em sua unidade de Suzano, na região metropolitana de São Paulo.

As primeiras ações receberão um investimento de R$ 1 milhão. A expectativa é melhorar em até 5% a eficiência energética nas empresas que participarem da primeira fase do projeto, com iniciativas que envolvem a melhoria dos processos de produção, a redução do consumo de água e de energia elétrica.

A previsão é investir mais R$ 6 milhões até o fim de 2017 nas demais empresas que aderirem ao projeto.  Até 2021, a meta é atingir as 100 maiores plantas industriais instaladas no Brasil. O Programa Aliança é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com os ministérios de Minas e Energia, de Indústria, Comércio Exterior e Serviço, a embaixada britânica no Brasil e a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace).

"Com essa iniciativa, a CNI e seus parceiros buscam aumentar a competitividade e a sustentabilidade da indústria brasileira", diz o especialista em energia da CNI Rodrigo Garcia.

Relacionadas

Leia mais

Indústria apoia campanha Todos pela reforma  da Previdência - Pro Brasil não quebrar
Crescimento sustentável depende das reformas
O futuro da produção industrial

Comentários