Designers, arquitetos, cineastas… já pensou no tanto de profissionais envolvidos na economia criativa? Esse setor vai criar um milhão de novos empregos até 2030. Os dados são de levantamento feito pelo Observatório Nacional da Indústria (ONI), núcleo de inteligência e análise de dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Atualmente, a economia criativa representa 3,11% do PIB brasileiro e emprega 7,4 milhões de trabalhadores no país, segundo dados da PNAD contínua para o 4º trimestre de 2022. Até 2030, o total de trabalhadores na área deve subir para 8,4 milhões.
A expectativa é de que um a cada quatro novos empregos criados nos próximos anos seja em setores e ocupações da economia criativa, de acordo com o Observatório. No emprego criativo, o crescimento será de 13,5% até 2030, comparado a 4,2% nos demais setores.
O que é economia criativa?
Criado pelo professor John Howkins, em seu livro The Creative Economy: How People Make Money From Ideas, o conceito pode ser definido como um processo que utiliza da criação para que as pessoas possam explorar determinado valor econômico.
Assim, a economia criativa mistura dois conceitos complementares: o valor econômico, ligado a processos como produção e distribuição de produtos; e o valor criativo, relacionado a fatores criativos, emocionais e imaginários.
No Brasil, a criação da Política Nacional de Desenvolvimento da Economia Criativa foi proposta no Projeto de lei 2.732/2022. Ele inclui:
- Parceria entre empresas e universidades para qualificação profissional;
- Desenvolvimento de infraestrutura para as dinâmicas econômicas (criação, produção, distribuição e consumo) dos setores criativos;
- Promoção e fortalecimento de ecossistemas de inovação em territórios criativos (bairro, distrito, polo, cidade, consórcio, bacia, região) para o desenvolvimento local e regional.