NAC oferece guia sobre como começar um e-commerce

Lojas virtuais são algumas das soluções que emergiram com a pandemia de Covid-19. Mas antes de migrar para a web, é preciso entender o mercado, investir no design da marca, entre outros passos

E-commerce é uma alternativa para a crise do coronavírus

O comércio eletrônico, também conhecido como e-commerce, não é novidade. Nos Estados Unidos, o setor começou a se estruturar e ganhar força a partir do ano de 1995. No Brasil, as primeiras lojas virtuais surgiram cinco anos depois, em 2000.

O setor expandiu muito a partir de então. Desde 2010, o e-commerce brasileiro apresenta um crescimento estável. Mesmo durante os anos de retração do Produto Interno Bruto (PIB), em 2015 e 2016, o comércio eletrônico registrou faturamentos de R$ 41,3 bilhões e R$ 44,4 bilhões, respectivamente. O resultado representou um crescimento de 7% em 2015 e 8% em 2016, enquanto o PIB retraiu pouco mais de 3% nos dois anos.

No momento atual, em que comércios para o cliente final devem fechar as portas como forma de combate à Covid-19, o e-commerce se apresenta como alternativa para escoar produtos e reduzir os impactos econômicos da crise sanitária.

Muitas organizações aceleram seus processos de transformação digital para atender às novas demandas do consumidor, cada dia mais presente na internet.

Segundo a pesquisa TIC Domicílios, 70% dos brasileiros utilizam a grande rede e, desses, 48% fazem compras on-line. Isso exige que as indústrias se adequem a essa nova realidade, oferecendo seus produtos onde o cliente está.

Como começar um e-commerce

Para continuar a vender durante o período de quarentena e além - uma vez que a expectativa é de que o comportamento do consumidor mude mesmo depois da pandemia -, é preciso ter uma plataforma preparada para corresponder à demanda.

Embora a abertura de um de comércio eletrônico possa ser relativamente fácil, é preciso tomar uma série de medidas para começar a vender pela internet.

Por isso, o Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), elaborou um resumo com tudo que um empreendedor deve fazer para abrir um e-commerce. Confira!

  • Entender o perfil do cliente

Você deve ter uma ideia do tipo de cliente que a sua empresa atrai off-line. Na sequência, seu foco deve ser descobrir quem alcançar online. É o mesmo tipo de consumidor? Deseja ampliar o escopo para incluir um novo mercado-alvo?

A melhor maneira de saber é olhando os dados atuais do negócio, fazendo mais pesquisas de mercado e criando uma buyer persona, ou seja, uma representação semi-fictícia do perfil do cliente ideal.

  • Escolher o nome de domínio

Para que uma empresa possa criar um e-commerce, ela precisa de um nome de domínio. Esse é o endereço on-line pelo qual os compradores podem acessar o site dela. Ele deve corresponder ao nome do negócio ou ser o mais próximo possível.

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  • Contratar um serviço de hospedagem

Você precisará de um serviço de hospedagem para colocar o seu e-commerce on-line. Esses serviços armazenam os arquivos de dados que compõem os sites e, em seguida, os carregam na web para serem vistos por quem acessa o nome de domínio oficial.

  • Investir no design do site

O site é a representação on-line do negócio. Ele pode ser criado com a ajuda de serviços de hospedagem na web ou softwares de comércio eletrônico, sempre com um design atrativo para apresentar os produtos que a empresa deseja vender.

O design também deve ser responsivo, ou seja, se adequar ao formato da tela do dispositivo pelo qual o consumidor fizer o acesso para proporcionar uma boa experiência de navegação. Tenha em mente que os clientes têm diversos modelos de computadores, smartphones e tablets.

  • Ter um software de carrinho de compras

Para vender itens em um comércio eletrônico, você precisa contar com um software de carrinho de compras. Esses programas dão aos compradores a chance de pesquisar no inventário da empresa para ver o que está disponível, selecionar os itens que desejam comprar e eventualmente comprá-los.

Além de ajudarem nas transações, muitas opções de softwares de carrinho de compras incluem recursos para controlar o estoque, configurar remessas e calcular impostos.

  • Contar com um fornecedor de pagamento

Como as empresas on-line não têm como aceitar pagamentos em dinheiro, elas precisam de um fornecedor de pagamento para processar os pedidos de cartões de crédito e boletos.

Esse serviço processa os pedidos e, depois que os fundos são aprovados, transfere o dinheiro, menos uma comissão, para a conta bancária informada pelo proprietário do e-commerce.

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  • Fazer marketing

Todas as empresas bem-sucedidas em e-commerce têm estratégias para atrair clientes para os seus sites. Sem um plano cuidadosamente pensado, gerar lucro tende a ser mais difícil.

As empresas têm várias opções de marketing digital à sua disposição, incluindo otimização para mecanismos de buscas, publicidade paga por clique, campanhas de e-mail e gestão de mídias sociais.

  • Otimizar a logística

No e-commerce, é preciso planejar como os produtos vão da sua indústria até o cliente. Existem transportadoras especializadas no envio de encomendas de lojas virtuais, mas há também a possibilidade de utilizar os Correios. Independentemente da escolha, é essencial antecipar questões logísticas, como estoque e distribuição, antes de colocar os produtos on-line.

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