A globalização vem promovendo mudanças radicais no processo produtivo mundial, ao longo dos últimos 20 anos. O tradicional fluxo de bens finais e serviços deu lugar a uma complexa rede global de intercâmbio de produtos intermediários, investimentos e tecnologias. Vislumbrando uma oportunidade de promover um salto econômico, países em desenvolvimento têm buscado atrair para seu território segmentos industriais capazes de agregar valor à pauta de produtos manufaturados e inserir sua indústria nas chamadas Cadeias Globais de Valor (GVCs, na sigla em inglês) de grandes companhias multinacionais.
A participação da indústria brasileira nas GVCs é o tema do livro "A indústria brasileira e as cadeias globais de valor", lançado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo, encomendado a pesquisadores da Universidade de Duke e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, investiga a inserção de três setores da indústria brasileira nas cadeias globais de valor – aeronáutico, eletrônicos, e de dispositivos médicos – e analisa o impacto da atual política industrial em vigor na atração de investimentos e no fortalecimento desses setores industriais.
Nos últimos anos, países em desenvolvimento absorveram importantes etapas de produção de grandes multinacionais, o que contribuiu para gerar empregos qualificados, incorporar absorver novas tecnologias ao processo produtivo, bem como diversificar a pauta de manufaturas. Como resultado, houve ampliação do valor agregado à produção industrial doméstica.
ONDE COMPRAR - O livro pode ser adquirido pelo site da editora Elsevier.