A Sondagem Industrial, realizada em abril pelo Radar Industrial da Fiems junto às empresas sul-mato-grossenses, destaca que a indústria estadual mantém o otimismo para os próximos seis meses com boas expectativas em relação à exportação por produtos industrializados, à demanda por produtos industrializados, à compra de matérias-primas e à contratação de empregados. As melhores marcas dos indicadores dos industriais do Estado foram registradas para a exportação e pela demanda de industrializados, com índices de 72,9 pontos e 57,9 pontos, respectivamente.

Logo em seguida aparecem a compra de matérias-primas e a contratação de empregados, com índices de 55,6 pontos e 53,4 pontos, respectivamente. "Os quatro casos apresentaram indicadores acima dos 50 pontos, o que significa a ocorrência de expectativas positivas para os próximos seis meses deste ano em todo o setor industrial de Mato Grosso do Sul", traz avaliação do Radar da Fiems. Em Mato Grosso do Sul, a produção industrial permanece em ritmo moderado, mesmo com o índice apresentando ligeira evolução, quando comparado ao levantamento anterior.

A elevação ocorrida neste indicador sinaliza que o aumento da produção começa a se disseminar entre os diferentes segmentos industriais respondentes da pesquisa, embora, essa condição ainda não prevaleça para todo o conjunto. Já o nível de utilização da capacidade instalada continuou abaixo do que é tido como habitual, embora este indicador também tenha apresentado evolução, quando comparado ao último levantamento. Por fim, vale ressaltar que foi constatado o mesmo desempenho para a pesquisa nacional.

ICEI

Além disso, o Índice de Confiança do Empresário Industrial em Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou em maio o equivalente 60,1 pontos. O destaque no Estado ficou por conta da confiança dos empresários industriais em relação ao comportamento esperado para as economias brasileira, sul-mato-grossense e das condições de desempenho da própria empresa, que apresentaram índices de equivalentes a 60,7, 62,8 e 66,8 pontos, respectivamente.

Em maio, para 15% dos respondentes as condições atuais da economia brasileira melhoraram, enquanto no caso da economia estadual, na mesma comparação, a melhora foi apontada por 17,5% dos participantes. Por fim, com relação à própria empresa, as condições atuais estão melhores para 27,5% dos respondentes, enquanto 47,5%, 60% e 50% disseram que não houve alteração nas atuais condições da economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.

Para os próximos seis meses, 47,5% dos respondentes mostram-se confiantes em relação à economia brasileira, enquanto no caso da economia estadual, na mesma comparação, os que disseram estar confiantes alcançou a marca de 52,5%. Com relação ao desempenho da própria empresa, considerando os próximos seis meses, 62,5% dos respondentes mostraram-se confiantes, sendo que 35,0%, 35,0% e 27,5% disseram que, no mesmo período, não deve haver alterações em relação à economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.