A Sondagem Industrial, realizada em maio pelo Radar Industrial da Fiems junto às empresas sul-mato-grossenses, destaca que a indústria estadual segue otimista para os próximos seis meses com boas expectativas em relação à exportação por produtos industrializados, à compra de matérias-primas, à demanda por produtos industrializados e à contratação de empregados. As melhores marcas dos indicadores dos industriais do Estado foram registradas para a exportação, com índice de 70,5 pontos, e pela compra de matérias-primas, com índice de 57,7 pontos.

Logo em seguida aparecem a demanda por seus por produtos industrializados e a contratação de empregados, com índices de 57,5 pontos e 53,8 pontos, respectivamente. "Os quatro casos apresentaram indicadores acima dos 50 pontos, o que significa a ocorrência de expectativas positivas para os próximos seis meses deste ano em todo o setor industrial de Mato Grosso do Sul", traz avaliação do Radar da Fiems, completando que o mesmo comportamento de otimismo foi verificado nacionalmente.

Ainda de acordo com a Sondagem Industrial, a produção, quando comparada com o mês de abril, registrou a primeira expansão da produção industrial no ano de 2013 em Mato Grosso do Sul, com o indicador alcançando a marca de 56,3 pontos. O crescimento veio após dois meses consecutivos de aceleração da produção de modo mais disseminado entre os diferentes segmentos industriais do Estado. Já a utilização da capacidade instalada, contudo, continuou abaixo do que é tido como habitual, embora esse indicador também tenha apresentado evolução, quando comparado ao último levantamento.

ICEI

Além disso, o Índice de Confiança do Empresário Industrial em Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou em junho o equivalente 56,4 pontos, índice que, na comparação com o último levantamento, apresentou queda de 3,7 pontos. A redução foi influenciada, principalmente, pelo desempenho obtido no indicador relativo à expectativa do empresário industrial de Mato Grosso do Sul quanto ao comportamento da economia brasileira para os próximos seis meses, com decréscimo de 6,5 pontos.

Em junho, para somente 5% dos respondentes as condições atuais da economia brasileira melhoraram. No caso da economia estadual, na mesma comparação, a melhora foi apontada por 15% dos participantes. Por fim, com relação à própria empresa, as condições atuais estão melhores para 20% dos respondentes, enquanto 65%, 57,5% e 60% disseram que não houve alteração nas atuais condições da economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.

Para os próximos seis meses, 35% dos respondentes mostram-se confiantes em relação à economia brasileira. Já no caso da economia estadual, na mesma comparação, os que disseram estar confiantes também alcançou a marca de 35%. Por fim, com relação ao desempenho da própria empresa, considerando os próximos seis meses, 48,8% dos respondentes mostraram-se confiantes, enquanto 45%, 47,5% e 46,2% disseram que, no mesmo período, não deve haver alterações em relação à economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.