A confiança do consumidor continua volátil e o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) registrou 98,5 pontos, uma queda de 3,1% em setembro na comparação com agosto e de 4,5% com o mesmo mês do ano anterior. Desde junho de 2016, o indicador tem oscilado bem abaixo da média histórica de 108,2 pontos, alternando quedas e subidas, sem uma tendência definida.
Em setembro, consumidores estão mais pessimistas em cinco dos seis componentes do INEC. Os consumidores acreditam na piora do desemprego, na queda da renda pessoal, no aumento do endividamento das famílias e no agravamento da situação financeira. Apenas as expectativas em relação as compras de bens de maior valor agregado aumentaram. Subiram 2,1% em setembro em comparação a agosto.
As variações negativas foram significativas tanto na comparação com o mês anterior, quanto em relação a setembro do ano passado. Na comparação com agosto, destacam-se os recuos dos índices de expectativa de desemprego (-7,6%) e de endividamento (-5,8%). Frente a setembro de 2016, as maiores quedas são registradas nos índices de expectativa de inflação (-11,9%) e de desemprego (-9,5%).
O INEC representa o sentimento dos brasileiros em relação à situação e às expectativas econômicas das famílias e do país. Quanto maior o índice, mais otimistas estão os consumidores. O INEC segue a mesma metodologia desde 2001 e é realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope. Nesta pesquisa, foram entrevistadas 2 mil pessoas em 126 municípios entre 15 e 20 de setembro deste ano.
SAIBA MAIS - Acesse a página do Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) para conhecer todos os detalhes do estudo.