Um cardápio cheio de Brasil

Os participantes do III Seminário de Propriedade Intelectual degustaram um menu com indicação geográfica produzido pela ex-masterchef Irina Cordeiro

A chef de cozinha Irina preparou pratos especiais com produtos com indicações geográficas

Goiaba de Carlópolis, Erva-mate de São Matheus, Linguiça de Maracaju, Farinha de Uarini, Cacau do Sul da Bahia. Os participantes do III Seminário de Propriedade Intelectual degustaram um cardápio cheio de brasilidade com produtos com indicação geográfica preparados pela ex-masterchef Irina Cordeiro. A ideia é mostrar como produtos regionais abrem inúmeras oportunidades e agregar valor à economia e potencializar outros setores como o turismo.

“Fiquei muito feliz em poder ajudar na valorização de produtos brasileiros feitos com muito carinho pelos produtores espalhados por todo o país”, comentou a ex-masterchef, Irina cordeiro.

Especialistas afirmam que as expectativas do acordo para o capítulo de PI são as melhores possíveis

A importância da indicação geográfica para agregar valor a produtos nacionais e os impactos do acordo Mercosul e União Europeia na indicação geográfica figuraram entre os temas debatidos no III Seminário de Propriedade Intelectual, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI).

Depois que o acordo entre Mercosul e União Europeia entrar em vigor apenas os produtores brasileiros poderão continuar usando o nome gorgonzola. Argentina, Uruguai e Paraguai vão ter 5 anos para deixar de usar a expressão. Outra mudança prevista está relacionada ao termo champagne. Apesar de apenas uma vinícola brasileira, a Peterlongo, ainda usá-lo, os rótulos brasileiros não poderão conter a expressão "método champenoise" para identificar a forma como produzem o espumante.

O prazo para a mudança é de 10 anos depois que o acordo passar a valer. “As expectativas do acordo para o capítulo de PI são as melhores possíveis, traz oportunidades empresariais, de abertura internacional e de modernização dos marcos legais”, comentou o chefe da Divisão de Propriedade Intelectual do Ministério das Relações Exteriores, Maximiliano Arienzo.

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