7 razões por que a CNI apoia a reaproximação comercial entre Brasil e Estados Unidos

Os Estados Unidos são considerados prioritários para o setor privado hoje; estão apenas atrás da China como maiores compradores de produtos brasileiros

Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende que os governos de Brasil e Estados Unidos iniciem a negociação de um acordo de livre comércio, de um acordo para evitar a dupla tributação dos investimentos e a isenção de vistos para turistas e empresários. Os Estados Unidos são considerados prioritários para o setor privado hoje. Estão apenas atrás da China como maiores compradores de produtos brasileiros. 

A CNI, a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e a Amcham (Câmara Americana de Comércio) vão realizar na terça-feira (30), em Washington, o encontro Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos , em parceria com a US Chamber, a representante do setor privado americano. A Agência CNI de Notícias preparou uma lista para mostrar a importância dos EUA para o mercado brasileiro: 

1Os Estados Unidos são o segundo maior comprador de produtos brasileiros. O Brasil exportou para o país US$ 27 bilhões, em 2014. 

2- As vendas brasileiras para os EUA cresceram 10% no ano passado, apesar de as exportações brasileiras como um todo terem caído 7% no período. 

3- O país é o principal comprador de produtos industrializados do Brasil - 81% dos produtos exportados pelo Brasil para os americanos são industrializados. 

4- Um terço das exportações para os americanos são de bens de maior complexidade tecnológica, como aviões, máquinas e eletroeletrônicos. 

5- 63% do setor produtivo brasileiro diz que os EUA devem ser o país prioritário nas negociações comerciais para incrementar a produção brasileira, segundo pesquisa da CNI 

6- É o país que mais investe no Brasil - possui um estoque de US$ 116 bilhões em investimentos -, gerando emprego e trazendo inovações para o território brasileiro.

7- Abriga o maior volume de multinacionais brasileiras instaladas em outro país. Elas enviam suas remessas de lucros e inovações para o Brasil. E esse número pode crescer. 

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