A palavra compliance ganhou um espaço cativo no vocabulário corporativo. Não é para menos. Tornou-se uma exigência de mercado e do público que empresas mantenham ou desenvolvam divisões de compliance em suas estruturas para promover a transparência e a ética nos negócios, além de prevenir riscos e garantir o cumprimento de normas. Especialista no tema e consultora do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), a advogada Ana Carolina Gazoni esclarece seis pontos fundamentais que todas as companhias, independentemente de porte, precisam saber sobre compliance.
1. A liderança precisa estar envolvida
A eficácia de um programa de compliance depende da participação ativa dos líderes. "Não é possível ter um programa de compliance sem o comprometimento da gestão, o entendimento do CEO de que isso é importante", explica Carolina. O líder engajado, além de exemplo para a corporação, tem uma visão panorâmica do que está acontecendo. “O envolvimento e a supervisão da liderança é um elemento necessário do próprio programa de compliance”, continua a especialista.
2. Compliance é estratégico e bom para os negócios
Empresas que têm departamentos de compliance estruturados e ativos são mais bem vistas no mercado. “Quando uma empresa busca uma parceria de negócios, não ter um programa de compliance é mal visto. Internacionalmente, essa já é uma cultura mais enraizada, por isso, é importante acompanhar esse movimento”, garante Carolina.
3. Desvios precisam ter consequência
Ter um programa de compliance não basta. É preciso garantir que as normas sejam cumpridas e que a empresa tenha instrumentos eficazes de apuração de irregularidades. “A organização tem de tomar atitudes condizentes com o que prega no programa. Além disso, precisa deixar claro que desvios de conduta têm consequências”, diz a advogada.
4. Compliance é ferramenta de sustentabilidade
“Há medo de que o programa engesse as regras da companhia, mas isso não é verdade. É uma ferramenta de eficiência sustentável a longo prazo”, garante Ana Carolina. Na verdade, o ideal é que a própria estrutura de compliance seja aperfeiçoada e atualizada continuamente.
5. Qualquer empresa pode (e deve) ter um programa
Se engana quem pensa que o assunto é restrito a grandes empresas e multinacionais. As premissas do compliance – código de conduta, ética e cumprimento de normas – são balizadores de negócios de todos os setores e portes. “Uma pequena terá um aparato menor, mas ainda assim ela pode – e deve – ter estruturas de compliance”, esclarece a especialista.
6. O IEL pode ajudar
O Instituto Euvaldo Lodi capacita as empresas para implementarem e atualizarem seus programas de compliance. O programa de educação executiva Compliance e Eficiência Empresarial terá edições em pelo menos oitocidades em 2017. O curso é voltado para CEOs, diretores, empresários, executivos, sucessores empresariais e executivos responsáveis por decisões estratégicas. A iniciativa já aconteceu em Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza, mas ainda passará por São Paulo nos dias 26, 27 e 28 de setembro, além de Goiás, Amazonas, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Norte. Confira a programação completa e inscreva-se pelo site de Educação Executiva do IEL !