1. Aumenta a produção e a oferta do combustível
A Bahia tem duas bacias com grande potencial de produção de gás natural: a do Recôncavo e a de Tucano. Existem 21 campos em atividade no Recôncavo e seis na área de Tucano. Se essas duas bacias receberem investimentos de US$ 9,1 bilhões nos próximos 35 anos, a produção de gás natural no estado aumentará dos atuais 2 milhões para 15,6 milhões de metros cúbicos em 2050.
2. Diminui o custo da energia para a indústria e dá competitividade ao produto brasileiro
O aumento da produção e da oferta de gás natural diminuirá os custos das indústrias e beneficiará o produto brasileiro em relação à concorrência estrangeira. Hoje o preço médio do gás natural é de US$ 14 por milhão de BTUs. Com maior produção em terra esse valor pode cair para US$ 7 por milhão de BTUs. O estudo da CNI calcula que a manutenção do preço atual diminuirá em até US$ 86 bilhões o faturamento dos setores industriais que consomem muita energia, como o siderúrgico, o químico, o de alumínio, cerâmica, vidro e papel e celulose.
3. Reduz as emissões dos gases do efeito estufa
O gás natural é uma fonte de energia mais limpa do que o carvão e os derivados de petróleo. A expansão do uso desse insumo, especialmente nos setores que consomem muita energia, ajudará o país a reduzir as emissões de gases do efeito estufa. O estudo da CNI estima que a indústria química, por exemplo, pode substituir 80% do carvão, 80% dos óleos combustíveis e 50% de outras fontes de energia de petróleo por gás natural, desde que aumente a oferta de gás natural a preços competitivos.
4. Cria empregos
A intensificação das atividades de perfuração de poços, exploração e produção de gás em terra abrirá vagas na Bahia. A estimativa é que em 2022 sejam criados 1.500 empregos diretos e indiretos por ano no setor. A partir de 2044, com o crescimento da produção, serão abertos até 2 mil empregos diretos e indiretos por ano no setor.
5. Aumenta a arrecadação do governo
Mais exploração e consumo de gás em terra significa mais arrecadação para o governo. Até 2050, o setor pode render ao estado mais US$ 7,9 bilhões, sendo 34% de Imposto de Renda, 29% de royalties e 37% de tributos indiretos.