União para fazer mais e melhor

Em artigo publicado no jornal O Popular, o vice-presidente da CNI, Paulo Afonso Ferreira, defende a união para a construção de uma agenda de interesse nacional

União é algo imprescindível para todos nós, pois ninguém faz nada sozinho.  Como muito bem utilizada nas expressões populares e bíblicas “e quem comigo não ajunta, espalha”. Estamos sempre nos relacionando e quando os esforços são somados, os resultados se tornam mais fáceis.

O Brasil está vivendo um momento de grandes desafios e tem sido fundamental a consciência de buscarmos essa união, com objetivo de avançarmos na obtenção de crescimento e desenvolvimento para todos. Precisamos de mais diálogo e de uma aglutinação de esforços, unindo toda a representação política municipal, estadual e federal, poderes executivo, legislativo e judiciário, além dos diversos segmentos, afinal, as mudanças que tanto almejamos só serão obtidas por meio da sociedade organizada. 

Temos problemas? Muitos, mas como os mais experientes costumam dizer: “precisamos varrer para dentro”.

A quem interessa as crises institucionais e políticas? Onde chegaremos com a torcida de “ quanto pior, melhor”? Estamos no mesmo barco e precisamos remar para o mesmo lado, rumo a dias melhores para o nosso País.

É possível alcançarmos o lema de nossa bandeira: “Ordem e Progresso”. Precisamos deixar de lado as ideologias, partidarismos, interesses pessoais e corporativistas, a sobreposição de poderes, sermos menos reativos e atuarmos de forma propositiva. 

São necessárias reformas na legislação, no sentido de modernizarmos nosso arcabouço jurídico, aliando direitos e deveres como uma via de mão dupla. Precisamos refletir sobre os preceitos de uma Constituição de 1988, pois o Brasil está muito diferente de 30 anos atrás. É necessário vislumbrar uma agenda de País, com mudanças institucionais, políticas e econômicas. 

Podemos aprender com outras nações que têm como alvo o patriotismo, valorizam os ideais nacionais, a disciplina e mostraram como reconstruir um país em tempos de crises, como: Japão, Alemanha, Estados Unidos. Sabemos que cada um desses possuem seus desafios e problemas, mas nos deram lição com suas capacidades de reação,  estando nas mãos da população a vontade de mudar, progredir e crescer, sendo possível reconstruir a história, com a união e investimentos no processo produtivo, em pesquisa, inovação e educação. 

Em momentos de crises surgem oportunidades de transformação. O Brasil tem condições favoráveis para chegar a um novo patamar: terra fértil, clima favorável, recursos naturais e riquezas abundantes. 

Precisamos romper gargalos, resolvermos problemas internos, suplantarmos as dificuldades e nos consolidarmos como uma das nações mais desenvolvidas e prósperas do mundo. 

O conflito não nos leva a nada e nosso compromisso deve ser no sentido de buscarmos mais diálogo e construirmos uma agenda de interesse nacional, em que a força resultante nos conduza em caminhos de grandes realizações e conquistas. 

Paulo Afonso Ferreira é vice-presidente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

O artigo foi publicado no jornal O Popular, nesta quarta-feira (5).

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