Estamos no segundo mês do ano, passadas as eleições, novos governos, renovação nos poderes executivo e legislativo e assim podemos vislumbrar novas oportunidades de mudanças e transformações tão almejadas pela sociedade.
Incluo-me no rol dos brasileiros que mantêm o otimismo mesmo diante das adversidades, procurando ver pelo seu lado positivo, com oportunidades de inovar, mudar e melhorar a forma de fazer as coisas.
Precisamos avançar em vários sentidos, olharmos para frente, realizarmos reformas onde precisa ser aprimorado para avançarmos em competitividade, eficiência e desenvolvimento.
O Brasil tem potencial para crescer, é um país sem guerras, possui recursos naturais, solo fértil, água, clima favorável, dentre outras condições que nos possibilitam sermos celeiro do mundo, oferecendo produtos para outros países e aumentar nossa participação no mercado global, nos posicionando entre as maiores economias do planeta.
Muitas dessas mudanças dependem da gestão pública e do Congresso Nacional, que precisam estar em sintonia no propósito de atuarem em uma Agenda de País, com projetos prioritários, visando eliminar barreiras que nos impedem de progredir e crescer, atuando com união, compromisso e harmonia, não retrocedendo em relação a conquistas obtidas ao longo dos anos e que têm contribuído com a sociedade.
É imprescindível a reconstrução de nossas bases econômica, política, social e institucional, sendo necessária a eliminação de conflitos entre poderes e o sentimento de quanto pior melhor, devendo cada um cumprir seu papel, com transparência e harmonia, remando para o mesmo lado, em prol de um objetivo comum, afinal, estamos no mesmo barco.
Valores e virtudes precisam ser valorizados, uma soma de propósitos, no sentido de pacificarmos o Brasil para superarmos tantos desafios que já temos.
O ambiente de estabilidade política, institucional e econômica, o clima de confiança são fatores que influenciam na atração de investimentos.
Que imagem temos passado para o resto do mundo como Nação? Precisamos resgatar o sentimento de brasilidade, patriotismo, civismo, amor ao País, orgulho pelas empresas e confiança nas instituições. As crises e erros do passado devem ser vistos como oportunidades de aprimoramento. Voltemos nossos olhares para o futuro, na esperança por dias melhores.
O que falta para sermos uma Nação melhor? Temos condição de atrairmos investimentos, gerarmos emprego, renda e sermos um país mais próspero e produtivo.
São necessárias transformações urgentes na gestão pública, para resgatar a credibilidade em nossos representantes e nos poderes constituídos, bem como proporcionar ações estratégicas e políticas para consolidar um ambiente mais favorável para os negócios, afinal, o que gera mais dignidade e move a economia é o trabalho.
O momento é de reconstrução, união e diálogo e, de forma otimista, com o pé no chão, acredito que podemos juntos contribuir para que o Brasil se torne um país melhor para todos nós.
*Paulo Afonso Ferreira é vice-presidente executivo da CNI e presidente do Conselho de Assuntos Legislativos (CAL)
O artigo foi publicano no jornal O POPULAR no dia 09/02/2023
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