Renegociação de dívidas de empresas com fundos regionais ajudará a destravar crescimento do Norte e do Nordeste

Medidas são defendidas há quase 30 anos pela indústria. CNI destaca que problema do endividamento decorre, em grande parte, de situações inesperadas no período de estabilização econômica

Medidas são defendidas há quase 30 anos pela indústria

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia como muito positiva a regulamentação das duas medidas provisórias, publicadas nesta quinta-feira (21) pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, que permitem a renegociação de dívidas com os fundos constitucionais de financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO), e com os fundos de investimentos regionais da Amazônia (Finam) e do Nordeste (Finor). 


“Para a indústria brasileira, uma solução para o endividamento de empresas com os fundos é medida defendida há quase 30 anos e contribuirá para destravar o crescimento de regiões menos desenvolvidas do país. A CNI destaca que tal problema decorre, em grande parte, de situações econômicas inesperadas, ocorridas no período de estabilização da economia nas décadas de 1990 e 2000”, avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.


O setor produtivo entende que a edição das medidas é resultado de um diálogo construtivo com o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional, na busca por uma solução definitiva para o problema do endividamento com os fundos constitucionais e de investimento. 

A CNI considera, ainda, ser fundamental que esse diálogo permaneça, agora contando também com o papel do Congresso Nacional, para aprovação das medidas provisórias e a identificação de eventuais aperfeiçoamentos.

Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) e da Associação Nordeste Forte, que reúne entidades do setor produtivo para promover ações de desenvolvimento socioeconômico da região, Amaro Sales destacou a importância das medidas.


“Esse é um momento em que precisamos colocar o setor da produção em evidência, tornar as empresas viáveis e produtivas. É o momento de o Brasil avançar”, afirmou.


Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) e da Ação Pró-Amazônia, formada pelas federações das indústrias dos estados da Amazônia Legal, José Adriano afirma que a medida deve dar impulso à retomada da economia.

"Essa medida terá papel importante para a continuidade do desenvolvimento da região amazônica, especialmente em um momento em que as empresas brasileiras se encontram fragilizadas pelos efeitos da pandemia da Covid-19 na economia do país. Para a indústria da região Norte, é um avanço importante para fomentar o crescimento sustentado de nossa região”, diz.


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