Leilão de participações da Eletrobras é positivo para a economia, avalia CNI

Iniciativa privada é reconhecida pela eficiência na gestão de companhias e tem mais capacidade de investimentos que o setor público. Setor produtivo espera que o próximo governo dê continuidade à política de privatizações e concessões

Para a CNI, o resultado do certame terá reflexos importantes para a redução dos custos da Eletrobras, preparando-a para um futuro processo de privatização para que a empresa volte a investir

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia como importante o leilão de participações da Eletrobras em Sociedades de Propósito Específico (SPEs), realizado nesta quinta-feira (27), em São Paulo. Apesar de não ter atingido o resultado pretendido de arrecadar R$ 3,1 bilhões – o valor pago pelos ativos foi de R$ 1,3 bilhão –, a CNI considera a venda de 11 dos 18 lotes oferecidos no edital um passo fundamental na direção do equilíbrio econômico da Eletrobras.
 
Na avaliação da CNI, o resultado do certame terá reflexos importantes para a redução dos custos da companhia, preparando-a para um futuro processo de privatização para que a empresa volte a investir. “A desestatização da Eletrobras é imprescindível para o aumento da competitividade do setor elétrico, além de incentivar a criação de novos negócios no país e de reduzir os custos do governo”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
 
A iniciativa privada é reconhecida pela eficiência na gestão de companhias e tem mais capacidade de investimentos que o setor público. A CNI espera que os lotes que ficaram de fora do certame sejam recolocados em leilão em breve. Espera também que o governo, independentemente de quem venha a ser eleito presidente da República, dê continuidade à política de privatizações e concessões de ativos públicos para a iniciativa privada.
 
Não há dúvidas de que a situação de dificuldade econômica enfrentada pelo país influenciou na ausência de ofertas em relação a sete lotes do leilão.

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