CNI reitera posição contrária ao tabelamento do frete

Para a indústria, fixação de preços mínimos prejudica livre mercado e já trouxe efeitos negativos para a economia e para a recuperação do mercado de trabalho

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vê com preocupação os efeitos que o tabelamento do frete e eventuais indexações de preços podem trazer para a economia e para a livre concorrência.

Estudo recente da entidade mostrou os impactos negativos trazidos à economia brasileira em 2018 pela política de tabelamento, entre eles a redução do crescimento do PIB em R$ 7,2 bilhões e prejuízos à recuperação do mercado de trabalho. De acordo com a CNI, com menor crescimento da economia, 203 mil postos de trabalho deixaram de ser criados.

“A política de preços mínimos traz distorções para a economia e não representa solução eficaz para os problemas hoje enfrentados por caminhoneiros autônomos”, afirma o presidente da CNI em exercício, Glauco José Côrte.

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