Carteira de Trabalho eletrônica, uma evolução

Documento da CNI diz que o preenchimento a mão gera uma burocracia desnecessária, atrasa procedimentos e possibilita fraudes

A 101ª sugestão do documento da CNI para modernizar a legislação trabalhista é a criação da carteira de trabalho eletrônica.  Assinala a entidade que desde 2010 as informações pessoais do trabalhador são digitalizadas no INSS, mas a carteira de trabalho (CTPS) continua manuscrita, com espaços para anotações a mão,  muitas vezes não preenchidos e que se perdem ao longo do tempo, com prejuízos ao trabalhador. O preenchimento a mão possibilita também fraudes nas informações. "O registro dos eventos relevantes na CTPS gera uma burocracia desnecessária e atrasa procedimentos",  atesta a CNI.

A entidade propõe, dessa forma, criar uma CTPS eletrônica, com senhas de acesso diferenciadas para trabalhadores, empresas e governo. "A CTPS conteria informações de interesse do trabalhador, como os contratos de trabalho durante toda a vida funcional, os afastamentos previdenciários, os períodos de férias e dados sobre os valores pagos ou recolhidos à Previdência Social",   sugere a CNI.  Para a criação da carteira de trabalho eletrônica seriam necessários,  de acordo com a entidade,  um projeto de lei e a criação de um sistema informatizado de registro.  

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