Setor empresarial deve assumir papel mais relevante na agenda de desenvolvimento sustentável, destaca representante da Abrinq

Para Heloisa Helena de Oliveira, entre os desafios para a indústria implementar a Agenda 2030 está a incorporação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) na estratégia e gestão dos negócios. Ela participou da reunião do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI

“O setor deve agir de modo mais propositivo em favor do desenvolvimento sustentável”, disse Heloisa Helena

O setor empresarial deve assumir papel mais relevante na agenda de desenvolvimento sustentável estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030. A afirmação é da administradora executiva da Fundação Abrinq, Heloisa Helena de Oliveira, durante a reunião do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Coema) da Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizada nesta segunda-feira (19), em Brasília. 

No encontro, foi apresentado o Plano de Ação da Comissão Nacional para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. “Essa agenda é mais do que um compromisso com metas sociais, ambientais, econômicas e institucionais, mas oportunidade de trazer mudanças no planeta e integrar o governo brasileiro nos três níveis”, declarou Heloisa.

Segundo ela, entre os desafios para o setor implementar a Agenda 2030 está a incorporação dos ODS na estratégia e gestão dos negócios e na revisão dos modos de produção e na relação com comunidades e territórios em que operam. “O setor deve agir de modo mais propositivo em favor do desenvolvimento sustentável”, disse a representante da Abrinq.

Conforme o assessor sênior do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – Brasil, Haroldo Machado Filho, a interconexão dos ODS obriga o desenvolvimento da capacidade de integração de governo, empresas e sociedade. “As três dimensões do desenvolvimento sustentável – social, ambiente e econômico – exigem saber lidar com contradições e maximizar sinergias”, afirmou.

Também participaram da reunião o presidente do Coema, Marcos Guerra, o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, e o assessor Shelley Carneiro.

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