O próximo Night Lab traz reflexões sobre a importância e a urgência de preservar a biodiversidade brasileira. A 15ª edição do evento vai acontecer na próxima quinta-feira (5) a partir das 19h. A programação conta também com muita música: o museu vai receber os músicos Curumin e Saulo Duarte, além do guitarrista e percussionista paraense Félix Robatto.
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, o Brasil tem cerca de 103 mil espécies de animais e 43 mil tipos de vegetais, distribuídos em 6 biomas terrestres e 3 ecossistemas marinhos. É o país com a maior biodiversidade do mundo. O Cerrado, por exemplo, é o segundo maior bioma do Brasil, conhecido como “savana brasileira”, mas cerca de metade de sua cobertura original já foi desmatada.
Todo o país, assim como o mundo, já consegue sentir de perto os efeitos da crise climática. Com o intuito de debater formas eficientes de conservar o meio ambiente, o Night Lab vai receber para a conversa poética a professora e doutora da Universidade de Brasília Isabel Schmidt. Especialista em ecologia, ela estuda o uso sustentável e manejo de recursos naturais, especialmente no Cerrado.
A programação conta ainda com oficinas temáticas. A designer e artista têxtil Daisy Barros vai ensinar como criar estamparias manuais inspiradas em plantas amazônicas. Ao final, cada participante poderá criar a própria estampa e aplicá-la em uma bolsa, em uma bandeira de tecido e levar um carimbo e um pote de tinta têxtil para casa para poder fazer outras produções.
A programação também conta com jogos desenvolvidos pela equipe do educativo do SESI Lab. Os participantes vão poder jogar super trunfo, mas numa edição personalizada com aves do cerrado, e conhecer o “vamos circular”, um jogo de tabuleiro que estimula o consumo consciente e a reciclagem. Por meio da brincadeira, é possível entender na prática o que é a economia circular e como aplicá-la no dia a dia.
Música para todos os gostos
Para completar a programação do Night Lab, os músicos Curumin e Saulo Duarte marcam presença no museu. Os dois montaram um projeto chamado “Fu-Mantwo”, no qual apresentam versões de sucessos de suas carreiras e releituras de grandes nomes, como Bob Marley, Anelis Assumpção e Russo Passapusso.
Quem abre o palco é o guitarrista e percussionista Félix Robatto. O pesquisador da música latino-amazônica promete mostrar diferentes lados da música paraense e fazer o público dançar e vibrar com as guitarradas do Norte do país.
Os ingressos para o Night Lab estão disponíveis na bilheteria física do museu e custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), além da política de gratuidade. A iniciativa é inspirada no programa After Dark, do Exploratorium, de São Francisco (EUA), que tem como objetivo aproximar ainda mais adultos da ciência. Essa é a primeira experiência semelhante realizada no Brasil e está agora em na décima quinta edição.
Confira a programação completa
Das 20h às 21h30: Show de abertura de Félix Robatto
Às 22h: show com a Curumin e Saulo Duarte
Conversa poética
Das 20h30 às 21h30: conversa sobre “cerrado: biodiversidade e nossa proteção contra adversidades” com Isabel Belloni Schmidt, professora do Departamento de Ecologia e do Programa de Pós-Graduação em Ecologia na Universidade de Brasília (UnB)
Local: Experimento Lab
Oficinas e ativações
Das 20h às 22h: oficina de estamparia manual, com Daisy Barros
Local: Espaço Maker
• necessário retirar senha 30 minutos antes no hall do 1º pavimento do museu
Das 19 às 21h: ativação “vamos circular”, com educativo do SESI Lab
Local: Galeria Imaginando Futuros
Das 19h às 21h: ativação “super trunfo – aves do Cerrado”, com educativo do SESI Lab
Local: Varanda Norte