Em reforço às ações solidárias tão imprescindíveis no combate à covid-19, a Cia.Hering direcionou parte de sua produção - que opera de acordo com todos os padrões de higiene e distanciamento social recomendados pelos órgãos de saúde -, para confeccionar 300 mil máscaras de tecido e doá-las à população em vulnerabilidade social de Goiás, por meio da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), estado onde a companhia possui unidades produtivas e centro de distribuição.
A iniciativa objetiva contribuir com a proteção de pessoas carentes da região, por meio da doação e do incentivo ao uso de máscaras, além de colaborar com o amparo das famílias goianas em situação de vulnerabilidade social.
A distribuição das doações será feita pela OVG, iniciativa que existe há mais de 70 anos e oferece assistência social para reduzir a desigualdade e a vulnerabilidade socioeconômica e disseminar a cultura do voluntariado, que receberá as máscaras de tecido produzidas pela Hering na primeira quinzena de maio. Segundo o IBGE, Goiás tem uma população de mais de 7 milhões de pessoas.
Esta é a segunda ação da companhia em prol da comunidade. No fim do mês passado, a empresa anunciou a produção e a doação de uniformes a unidades de saúde de Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Norte.
Já a Hering, marca gerida pela Cia. Hering, lançou, no início de abril, as “Camisetas com Amor”, em que 100% do lucro foi revertido para a compra de ventiladores pulmonares e, neste momento, comercializa uma coleção especial de Dia das Mães denominada “Amor Essencial”, que destinará parte do lucro à CUFA – Central Única de Favelas, em auxílio às mulheres atendidas pelo projeto “Mães de Favela”.
Higienizar a máscara também é importante
A Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI) e as autoridades avisam que, apesar de aliadas no combate ao coronavírus, as máscaras não são 100% eficazes. É preciso redobrar a atenção na hora de utilizá-las e higienizá-las.
Para aumentar a eficácia, o Ministério da Saúde dá algumas orientações:
- As máscaras devem ser produzidas em tecidos como os de saco de aspirador; cotton (composto de poliéster 55% e algodão 45%); algodão (como camisetas 100% algodão) e fronhas de tecido antimicrobiano.
- Elas devem cobrir totalmente a boca e o nariz e estar bem ajustadas ao rosto, sem espaços nas laterais.
Além disso, é necessário ter cuidado com o uso e a higienização do equipamento de proteção individual.
- Em primeiro lugar, elas são de uso pessoal, não devem ser compartilhadas mesmo para pessoas da mesma família.
- Devem ser trocadas a cada duas horas ou quando sujas e, depois de ajustadas, não devem mais ser tocadas para evitar infecções.
- Antes de tirá-las, lave as mãos com água e sabão.
Essas e outras informações estão disponíveis no site da FIEPI e do Ministério da Saúde.
A Indústria contra o coronavírus: vamos juntos superar essa crise
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