Hackmed Conference: SESI apresenta ferramentas de dados sobre saúde e segurança

Evento sobre inovação e empreendedorismo vai reunir, em 18 de agosto, em São Paulo, referências e tendências no setor de saúde. SESI terá estande com iniciativas para a gestão de saúde do trabalhador

Mulher com avental branco, luvas e aparatos de segurança tira sangue de mulher morena sentada em cadeira que sorri

O Serviço Social da Indústria (SESI) vai apresentar aos participantes da Hackmed Conference, em São Paulo, em 18 de agosto, três plataformas de dados estratégicos em saúde e segurança para ajudar as empresas na tomada de decisões e na implementação de medidas para diminuir custos e aumentar a qualidade de vida do trabalhador. O evento vai ocorrer no no Centro de Convenções Rebouças do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo.

Com o tema “Como levar os avanços da medicina e da inovação em saúde para os diferentes Brasis”, a Hackmed é um evento sobre inovação e empreendedorismo e reúne as principais referências e tendências no setor de saúde. Confira a programação completa no site do evento. No estande do SESI, serão apresentados:

  • SESI Viva+: painel intuitivo, com 60 indicadores (como número de funcionários afastados, dados de vencimento de exames e de EPIs), que mostra a realidade da saúde e segurança no trabalho na empresa;
  • Assti: ferramenta composta por um questionário, que a depender das informações cedidas, fornece dicas e recomendações a respeito do estilo de vida das pessoas;
  • e um dashboard com um raios-x da saúde da população brasileira. Painel foi desenvolvido pelo Observatório da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

“Por meio de suas soluções e serviços em Saúde e Segurança no Trabalho (SST), o SESI tem sido parceiro das empresas, exercendo um papel de fundamental importância para alavancar os esforços para inovação em saúde e bem-estar no país”, afirma a gerente-executiva de saúde e segurança do SESI, Katyana Aragão Menescal. 

Desafios aos sistemas de saúde 

O envelhecimento populacional, o crescimento das doenças crônicas e o aumento dos custos com atenção médico hospitalar têm desafiado os sistemas de saúde e seus financiadores na busca de soluções centradas nas necessidades das populações de forma mais eficiente, transparente e sustentável. Somente em 2021, o benefício da assistência médica das empresas representou 13,57% da folha de pagamento. 

Do ponto de vista das empresas, garantir a saúde dos trabalhadores é um aspecto importante da sua função social e está diretamente relacionado aos níveis de satisfação e de produtividade dos trabalhadores. No entanto, o crescimento do custo da saúde, muito acima da capacidade de custeio das empresas, tem ameaçado a manutenção do benefício, o que pode acarretar maior sobrecarga sobre o SUS. 

Por isso, para o SESI, o aumento da transparência e do custo-efetividade na gestão da saúde suplementar deve se dar por meio de três eixos:

1) Fortalecimento da integração de dados e da coordenação do cuidado à saúde

A fragmentação do sistema de saúde significa que informações não são compartilhadas de forma eficiente entre prestadores e contratantes de serviços de saúde, gestores e usuários, dificultando a tomada de decisão e aumentando a chance de erros e desperdícios. Por isso, é necessária a implementação de um prontuário eletrônico de saúde do cidadão, produzido a partir da integração de dados do beneficiário da saúde suplementar.

2) Melhoria da transparência do prestador da saúde suplementar

A integração e a publicidade dos dados de saúde e desempenho dos prestadores de serviços capacitam a sociedade (profissionais de saúde, gestores, reguladores, usuários, judiciário e outros) com informações para que possam tomar decisões mais assertivas com base em custo e qualidade.

3) Adoção do modelo assistencial com coordenação do cuidado na saúde suplementar

Os países que estão conseguindo resultados melhores nos índices de saúde são os que investem em gestão. Apesar disso, no Brasil a saúde suplementar não segue as diretrizes do SUS no que se refere ao modelo assistencial. Essa questão regulatória contribui para a fragmentação do cuidado e das informações de saúde e para a  Variação de Custo Médico Hospitalar (VCMH) das operadoras, algumas com índice de 3% e outras de 50%.

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