No dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o mundo vive uma pandemia do novo Coronavírus (SARS-CoV-2). Isto levou a várias mudanças nos hábitos de vida de toda a população.
Em todo o mundo foram decretadas medidas preventivas para diminuir a disseminação do vírus, pois já foram registradas milhares de mortes causadas pelo vírus. Em alguns países, as pessoas só devem sair de casa para comprar comida e remédios, aulas foram suspensas, empresas dispensaram e/ou adiantaram as férias dos trabalhadores, espaços públicos e eventos estão sendo cancelados, entre outras medidas.
No Brasil, o vírus chegou há poucas semanas. O primeiro paciente foi um homem que tinha voltado de viagem da Europa que, após alguns dias, foi declarado curado. Mas já há registro de morte causada pela covid-19 e outras estão sendo investigadas.
O médico do trabalho do Serviço Social da Indústria (SESI) Cláudio Patrús explica que, com a atualização constante das informações, é importante que a população fique atenta às notícias sobre o vírus e a doença. "A gente tem dados novos em relação à pandemia a cada dia", afirma Patrús.
Sobre o coronavírus
Coronavírus é o nome de uma família de vírus, que tem uma estrutura em formato de coroa e é conhecida desde 1960. A nova versão, que começou a circular na China ainda em 2019, ganhou o nome temporário de 2019 n-Cov e depois o oficial SARS-CoV-2 (severe acute respiratory coronavirus 2).
O novo vírus causa a doença nomeada Covid-19. Os primeiros sintomas incluem coriza, tosse, dores de garganta, dores de cabeça e talvez febre. Por isso, a doença, inicialmente, se assemelha a um resfriado.
As pessoas que integram o grupo de risco, de acordo com protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, são as seguintes: maiores de 60 anos, portadores de hipertensão, diabetes, doenças respiratórias (asma ou bronquite, por exemplo), neoplasias e gestantes.
“O ideal é evitar viagens, reuniões e grandes eventos. Hoje existem várias formas para fazer isso. Reuniões podem ser realizadas por telefone, por vídeo conferências, por assistentes virtuais, entre outros”, recomenda Patrús.
Como o vírus se espalha
De acordo com o Ministério da Saúde, a disseminação do coronavírus acontece de pessoa para pessoa. A transmissão pode ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções como espirro, tosse, gotículas de saliva, catarro, toque ou aperto de mão e contato com objetos contaminados.
Qualquer pessoa está exposta à doença e, após a contaminação, os sintomas podem demorar cerca de 2 a 12 dias para aparecer.
Como prevenir o contágio
A população foi orientada a seguir cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir o Coronavírus e outras infecções respiratórias. Entre as medidas preventivas estão:
- Lavar as mãos com água e sabão por, pelo menos, 20 segundos;
- Utilizar desinfetante à base de álcool (álcool em gel);
- Evitar tocar no olhos, nariz e boca quando as mãos não estiverem higienizadas;
- Evitar contato com pessoas doentes;
- Ficar em casa quando estiver doente;
- Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar;
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência
- Não compartilhar objetos de uso pessoal
- Evitar viagens sem necessidade
Profissionais da saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, com uso de máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção.
Quando ir ao hospital
Não são todos os hospitais que podem receber pacientes com o novo coronavírus, por isso é importante diferenciar cada caso.
Os mais graves devem ser encaminhados a um hospital de referência estadual. Já os casos considerados leves podem não necessitar de hospitalização, precisando apenas de acompanhamento e cuidados em casa.
Para avaliar cada caso, é possível acessar uma lista de hospitais e de unidades básicas de saúde que prestam atendimento em cada município, no site do Ministério da Saúde.
A Indústria contra o coronavírus: vamos juntos superar essa crise
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