Ação do Sesi contra a dengue chega a 48,2 mil residências em Campo Grande

Programa Elimine a Dengue do seu Bairro, desenvolvido pelo Sesi no período de 26 de janeiro a 3 de abril deste ano, concluiu as ações de conscientização contra a doença junto aos moradores de 48.271 residências

O Programa Elimine a Dengue do seu Bairro, desenvolvido pelo Sesi em 11 regiões de Campo Grande no período de 26 de janeiro a 3 de abril deste ano, concluiu as ações de conscientização contra a doença junto aos moradores de 48.271 residências. Além disso, por meio da unidade móvel médica do Sesi, realizou 1.854 atendimentos de saúde para a comunidade dos bairros Coophavila II, Aero Rancho I, II, III e IV, Dom Antônio Barbosa, Los Angeles, Nova Lima, Campo Belo, Vila Popular, Nova Campo Grande, Jardim Aeroporto, Jardim Inápolis, Núcleo Industrial, Tiradentes, Novo Tiradentes, Noroeste, Moreninha I, Moreninha II, Portal Caiobá, Santa Emília, São Conrado, Santo Amaro, Coophatrabalho, Santo Antônio, Vila Sobrinho, Zé Pereira, José Abrão, Vila Nasser, Coronel Antonino, São Francisco, Estrela do Sul, Novos Estados, Piratininga e Nhá-Nhá.

Na avaliação do presidente da Fiems, Sérgio Longen, o Problema contribuiu com as outras ações tomadas pela saúde pública para controlar a proliferação da dengue. "Trata-se de um problema que só pode ser resolvido com o envolvimento de toda a sociedade civil organizada e o Sistema Fiems não poderia deixar de contribuir com a saúde pública de Campo Grande. Nesse sentido, a força da indústria, aliada ao trabalho das lideranças comunitárias, desenvolveu ações de prevenção à doença nas principais regiões da cidade", destacou.

Segundo o superintendente do Sesi, Michael Gorski, diante da proporção de notificações da doença, foi preciso unir forças para impedir que novos casos sejam registrados. "A dengue tomou grandes proporções e estava atrapalhando o setor produtivo e a vida das pessoas. Por isso, o Sistema Fiems, por meio do Sesi, não poderia ficar alheio e contribuiu com a orientação das pessoas para impedir o aumento do número de registro de novos casos com a proliferação do mosquito causador da dengue", disse

Já a coordenadora do Programa, Maria José dos Santos Souza, explica que a conclusão do Programa Elimine a Dengue do seu Bairro, em parceria com as Associações dos Moradores das regiões atendidas, ressaltou a amplitude da ação realizada pelo Sesi. "Chegamos à fase final com sucesso total nessa campanha, com a certeza de que as lições aprendidas devem continuar sempre, onde cada morador é responsável por cuidar dos seus ambientes particulares, evitando uma nova epidemia", declarou.

Lideranças

A presidente da Associação de Moradores do Bairro Coophavila II, Maria Bernadete Carvalho Gauto, acredita que as visitas às casas do bairro aliada ao atendimento disponibilizado pela unidade móvel tiveram boa aceitação e renderam como resultado uma comunidade mais consciente. "O caminho é esse, todos de mãos dadas contra a dengue, pois a epidemia afeta a todos", afirmou. Na avaliação do presidente da Associação de Moradores do Bairro Nova Lima, Gonçalves Ribeiro de Souza, a iniciativa da Fiems contribuiu com a saúde de todos, desenvolvendo a prevenção dessa doença que tem atingido a população.

O presidente da Associação de Moradores do Bairro Dom Antônio Barbosa, Rubens Honório Alcântara, destaca que o Programa Elimine a Dengue do seu Bairro atinge a população de forma mais direta por tratar-se de um contato mais próximo por meio da visitação de porta em porta. "Ações de conscientização são importantes para levar mais informações à população, tentando minimizar os casos", avaliou.

Segundo a presidente da Associação de Moradores da Vila Nhá-Nhá, Saleides Holsback, a parceria com o Sesi na orientação dos moradores foi  fundamental para realizar efetivo de conscientização. "Essa ação fortalece os cuidados para evitar a doença abrangendo toda a região", avaliou.

O presidente da Associação de Moradores do Bairro Estrela do Sul, Dercides da Silva, destaca que a parceria com o Sesi aliada ao trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde vão contribuir para que a população consiga vencer a guerra contra a dengue. "No entanto, precisamos contar com a participação das pessoas tomando medidas contra a proliferação do mosquito transmissor da dengue. Não adianta nada desenvolver campanhas de conscientização se as pessoas não colaborarem", avaliou.

Moradores

O aposentado Antônio Carvalho, 81 anos, morador do Nova Lima, mostrou o quintal da casa para confirmar que está tudo em ordem. "Qualquer informação que possa ajudar com o fim da epidemia é bem vinda", afirmou. A dona de casa Cristina Candido do Nascimento, 35 anos, moradora do Bairro Campo Belo, também recebeu a visita da equipe do Sesi. "Essa ação deve surtir mais efeito do que somente as informações que passam na TV porque é uma forma de contato mais direto coma população", falou.

A dona de casa Neusa Silva, 64 anos, moradora do Aero Rancho, entende que todo o qualquer tipo de ação que leve esclarecimentos à população é de extrema necessidade. "Muitas pessoas ainda desconhecem alguns cuidados simples ou medidas preventivas básicas, mas até mesmo aqueles que sabem o que deve ser feito não praticam. Infelizmente nossa cultura ainda é retrograda e as pessoas acabam por prejudicar a saúde de outros por falta de atenção e preguiça", disse.

Já o pedreiro Ademilson Ferreira da Silva, 23 anos, morador da Vila Popular, afirmou que toda ação que leva esclarecimentos à população é essencial. "Muitas pessoas desconhecem alguns cuidados, mas até mesmo aqueles que sabem o que deve ser feito não cumprem. A ação deve continuar para forçar as pessoas a se prevenirem", declarou. Para Olga Vieira, 72 anos, moradora do Bairro Estrela do Sul, esse tipo de iniciativa só traz benefícios para a população. "Infelizmente, alguns têm consciência e outros não. Por isso, essas ações são muito importantes para aquelas pessoas que ainda não sabem o que fazer para se prevenir", concluiu.

Para a manicure Claudia dos Santos, 29 anos, que mora na Vila Nhá-Nhá, qualquer iniciativa no sentido de informar a comunidade sobre cuidados de saúde é bem aceita. "Quanto mais divulgação, mais conscientização. Na vizinhança, todos ficaram muito unidos com o cuidado dos quintais e das ruas, graças a orientações como essa", falou. Já a ajudante de cozinha Maria Aparecida Gomes dos Santos, 41 anos, moradora do Jardim Noroeste, acredita que o esclarecimento ajuda na conscientização. "Todos deveriam ter o conceito de que cada um deve cuidar do seu quintal", destacou.

Relacionadas

Leia mais

Fiems promove em Três Lagoas curso sobre como prevenir problemas ambientais
Vestibular da FatecSenai Campo Grande atrai dezenas de candidatos

Comentários