Apertem os cintos! Mundial da F1 in Schools em Singapura vai começar

Campeonato realizado entre os dias 10 e 13 de setembro bateu recorde de inscrições, com 68 equipes de 33 países diferentes. Dois times do SESI, do ES e GO, representam o Brasil

grupos de estudantes, de diferente raças, usam uniforme do time, que é laranja e branco, e seguram bandeira da equipe, com a escrita "Pocadores"
É o projeto educacional F1 in Schools, que culmina no torneio mundial e avalia não só a eficiência dos carros, como também o gerenciamento de projetos, marketing, trabalho em equipe, inovação e comunicação para a competição

Ao longo de três dias de muita emoção e, claro, velocidade nas pistas, estudantes de 33 países vão competir no circuito da Fórmula 1, com réplicas em miniatura de carros projetados e fabricados para atingirem até 80 km/hora. É o projeto educacional F1 in Schools, que culmina no torneio mundial e avalia não só a eficiência dos carros, como também o gerenciamento de projetos, marketing, trabalho em equipe, inovação e comunicação para a competição. 

O evento, marcado para os dias 10 a 13 de setembro, é da própria Fórmula 1 e antecede o GP de Singapura. Duas equipes brasileiras do Serviço Social da Indústria (SESI) estão na disputa: a Pocadores, do SESI Jardim da Penha, em Vitória (ES); e a Mach One Planalto, do SESI Jardim Planalto, em Goiânia (GO).  

Na 18ª edição do campeonato, a grande novidade é a adição do Halo, um dispositivo de segurança nos carros. Além disso, a organização estabeleceu regras para um design ainda mais semelhante aos modelos de F1; e as equipes também poderão participar de um desafio opcional para desenvolver um carro com nariz que possa ser desmontado e substituído no menor tempo possível, imitando o famoso pit stop da F1. Deu para imaginar? 


“Os carros são totalmente diferentes neste ano, aproximando-se muito do design de um carro de Fórmula 1. Asa dianteira, rodas, inclusão do halo, capacete do piloto. Os testes de resistência se tornaram bem mais difícil para a tarefa dos projetistas. Esperamos que os carros se mostrem mais velozes na pista de corrida”, destaca Waldemar Battaglia, coordenador brasileiro do F1 in Schools. 


Waldemar ressalta, ainda, a evolução das equipes no campeonato nacional, realizado em março de 2023, para o Off Season, que aconteceu em agosto. “Acreditamos que os brasileiros trarão algum troféu para casa. Todos os juízes ficaram admirados com a evolução das equipes”. 

Estratégias de cada equipe 

A Mach One Planalto ficou em primeiro lugar no Festival SESI de Robótica, realizado em março em Brasília, e agora busca trazer para casa uma das premiações. Há grande expectativa com o novo desafio opcional, de encaixe do nariz do carro, para o qual a equipe criou a estratégia de trabalhar com ímã. A equipe também na pintura, elogiada pelos juízes no festival de robótica nacional desse ano.

grupos de estudantes, de diferente raças, usam uniforme dos times e seguram bandeiras
A Mach One Planalto ficou em primeiro lugar no Festival SESI de Robótica, realizado em março em Brasília, e agora busca trazer para casa uma das premiações

Já a equipe Pocadores, do SESI Jardim da Penha, que ficou em primeiro lugar no torneio nacional do ano passado, vai tentar novamente o prêmio escrutínio. Essa premiação tem como foco as regras da construção do carro. “O nosso carro foi o primeiro brasileiro a fechar as regras técnicas do escrutínio em uma final de mundial”, ressalta Bruno de Castro, técnico da Pocadores, que aguarda com entusiasmo o campeonato. 

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