CNI promove capacitação em Indústria 4.0 para examinadores de patentes do INPI

Curso, que acontece nos dias 12 e 13 de dezembro na sede do INPI, no Rio de Janeiro, é fruto do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre as duas instituições no fim de novembro

Examinadores de patentes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) participam nesta quarta-feira (12) de capacitação em Indústria 4.0, com aulas expositivas ministradas pela Bosch e pelo Instituto Eldorado. O curso é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para proporcionar conhecimento especializado aos examinadores de patentes e prepará-los para os novos desafios tecnológicos. “A CNI e o INPI viram a oportunidade de capacitar os examinadores de patentes em tecnologias inovadoras para que o Instituto esteja preparado para receber o resultado de toda a transformação tecnológica que vem acontecendo”, explica João Emilio Gonçalves, gerente-executivo de Política Industrial da CNI.

Curso acontece nos dias 12 e 13 de dezembro na sede do INPI, no Rio de Janeiro

A capacitação, que termina na quinta-feira (13), surgiu do Acordo de Cooperação Técnica entre a CNI e o INPI, assinado no fim de novembro em reunião de líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), em São Paulo. O acordo visa a disseminar e fortalecer a propriedade intelectual enquanto instrumento competitivo, e tem como principais metas capacitar examinadores em tecnologias de fronteira; capacitar empresários e colaboradores das federações das indústrias; atualizar, reeditar e relançar os guias de propriedade intelectual; e mapear potencialidades de Indicações Geográficas. 

A primeira edição do curso capacitará um grupo de 160 examinadores, e o objetivo das instituições é qualificar todos os examinadores durante a vigência do acordo, com duração de três anos. “Escolhemos Indústria 4.0 para o curso porque o tema está no centro das estratégias de política industrial da atualidade e tem sido objeto de estudo por parte da CNI. Durante os três anos de Acordo com o INPI, pretendemos aprofundar, não só esse tema, mas outras tecnologias de fronteira”, afirma o gerente-executivo da CNI.

Segundo o assistente da Diretoria de Patentes (DIRPA), do INPI, Alexandre Dantas Rodrigues, o tema é relevante devido às mudanças criadas pela inovação tecnológica, mas também por suas especificidades. “A partir do próximo ano, inclusive, a parceria também contará com visitas técnicas a empresas de referência”, adianta. 

SAIBA MAIS - Em 2006, CNI e INPI assinaram convênio que originou o Programa de Propriedade Intelectual para o Desenvolvimento Industrial, lançado em 2010. Desde então, o programa é coordenado pela CNI. Além de promover capacitações para empresários de todo o país, o programa desenvolveu guias sobre o tema voltados para diferentes públicos, tais como jornalistas, empresários, estudantes, docentes e magistrados.

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