As ações da Rede de Centros Internacionais de Negócios (CIN) em 2015 serão direcionadas para nove setores industriais. Alimentos e bebidas, têxteis e calçados, construção, móveis, químicos, maquinários e equipamentos, energéticos, softwares e borracha e plásticos terão prioridade na estratégia nacional da Rede CIN. A seleção dos setores saiu de deliberação realizada nesta quinta-feira (4), durante o encontro de gerentes da Rede na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.
A definição de prioridades servirá para orientar o planejamento do ano que vem. Os centros vão avaliar as principais oportunidades e gargalos da internacionalização das empresas desses setores. O contexto balizará a adequação do uso das ferramentas, produtos e serviços oferecidos pela Rede CIN às empresas. Representantes de todos os centros participaram da votação, com exceção do Amapá e do Distrito Federal.
“A partir das demandas de setores identificados aqui, temos condições de montar um plano de trabalho sistemático para as empresas em todo o Brasil, começando com ações de capacitação empresarial, avançando para um coaching para o mercado internacional e também no apoio ao investidor, identificando tecnologias para essas empresas”, detalhou a coordenadora da Rede CIN, Sarah Saldanha.
A escolha de prioridades nacionais não significa que as áreas que ficaram de fora da lista serão excluídas pelos centros. As unidades estaduais têm autonomia para desenvolver ações individuais ou parcerias regionais na promoção de negócios de outros setores produtivos.
PARCERIAS - O trabalho da Rede CIN conta com aliados de peso para o desenvolvimento e suporte das atividades. Além da renovação do convênio com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e dos projetos feitos em parceria com o Bando Interamericano de Desenvolvimento (BID), a CNI se uniu ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para estabelecer uma estratégia conjunta de inserção competitiva de negócios de menor porte nas cadeias globais de valor.