Missão ao Paraguai: brasileiros buscam ampliar atuação no mercado do país vizinho

Empresas brasileiras aproveitaram a Missão Brasil – Paraguai, para abertura de novos mercados

Os diretores da New Age Bebidas, Daniel Ferreira e Marcelo Violin, estão em busca de novas parcerias para retornar ao mercado paraguaio

Na busca por abrir novos mercados em outros países, empresas brasileiras aproveitaram a Missão Brasil – Paraguai, organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), para prospectar parcerias com paraguaios, sobretudo, para venda e distribuição de produtos desenvolvidos por brasileiros no país vizinho.

O mercado paraguaio não é desconhecido para os diretores da fabricante de bebidas New Age, sediada no interior de São Paulo. A empresa tem uma variedade de 170 produtos e manteve uma parceria com uma importadora paraguaia entre 2005 e 2011. Agora, a New Age quer fechar negócios para voltar ao país.

“O mercado interno do Paraguai tem um grande potencial para nós. Fizemos muitos contatos e vamos ver o que acontece daqui pra frente”, explicou o diretor de comércio exterior da empresa, Marcelo Violin. Durante as palestras da 6ª Expo Paraguay – Brasil, que termina nesta sexta-feira (31), em Assunção, o representante conheceu o cenário para o investidor estrangeiro. “Até podemos pensar em abrir algo aqui. A parte fiscal é muito favorável”, disse, referindo-se ao regime especial que permite ao estrangeiro instalado no país importar, manufaturar e exportar pagando alíquota única de 1%.

"Vi muitas oportunidades aqui" - Sidnei Nogueira

PARA INICIANTES – Desde que se lembra, o designer de moda Sidnei Nogueira lida com roupas e confecções. Começou como costureiro de uma fábrica em Cianorte, Paraná, virou modelista e, há pouco tempo, concluiu o curso de design de moda. Sidnei está no Paraguai para conhecer as possibilidades de fabricação dos vestidos que desenha e também busca comercializar suas criações no país. Ele expôs os croquis da primeira coleção assinada por ele no estande montado pela CNI na feira, que divulgou pelo menos 20 produtos.

“Visitamos fábricas fantásticas. Vi muitas oportunidades tanto em industrializar no país, quanto em encontrar mercado para a minha marca (a Sidnney Nogueira) aqui. Estou no começo, portanto, o ideial seria encontrar parceiros comerciais”, afirmou o estilista. Segundo ele, a visita ao país mostrou que a internacionalização não é restrita a grandes indústrias.

A Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), que é coordenada pela CNI e participou da organização da missão 6ª Expo Paraguay – Brasil, auxilia empresários como Sidnei, independente de seu porte, a ganhar mercados no exterior. A Rede CIN também desenvolve programas para aprimorar a competência exportadora nas empresas e presta assessoria para concretização de negócios.

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