A Green Valley, empresa que desenvolve processos e produtos sustentáveis, criou uma tecnologia, em parceria com o Instituo SENAI de Inovação em Biomassa, do Mato Grosso do Sul, que transforma resíduos da agroindústria em briquetes, materiais com alto poder calorífico e de baixo custo. Os briquetes podem ser usados em fornalhas e caldeiras para geração de energia.
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O diretor da Green Valley, Joanilson Mattos de Oliveira, vai contar os detalhes dessa tecnologia no episódio Uso de Resíduos Agroindustriais para Produção de Briquetes da live do BW Works SENAI – Empresas Inovadoras. O episódio vai ao ar nesta quarta-feira (26), às 15h. A iniciativa é do Movimento BW, com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
A apresentação será feita pelo especialista em desenvolvimento industrial do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Luís Gustavo Delmont.
“Esse sistema tem o potencial de substituir o combustível fóssil em algumas aplicações, ao usar os briquetes, feitos a partir dos resíduos agrícolas, para gerar energia. É um grande exemplo de economia circular desenvolvida no Brasil, unindo competências da indústria e dos institutos de pesquisa do SENAI”, destaca.
Estimular o uso de inovação e tecnologia para o desenvolvimento de novos produtos
O Movimento BW é uma iniciativa da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) e procura estimular o uso de inovação e tecnologia para o desenvolvimento de novos produtos, soluções e serviços sustentáveis, que reduzam a pegada ambiental das atividades humanas. Por isso, lançou a nova série BW Works SENAI – Empresas Inovadoras, com o apoio do SENAI, por meio dos Institutos SENAI de Inovação e de Tecnologia.
Na avaliação do diretor de Inovação e Tecnologia do SENAI, Jefferson Gomes, a iniciativa contribui diretamente para mostrar que a pesquisa aplicada e inovação geram negócios sustentáveis para a indústria brasileira.
“Os casos que serão destacados na série são exemplos concretos de que é possível estimular a reindustrialização brasileira com impactos positivos no meio ambiente. Mostramos que o Brasil já é uma potência ambiental. É nisso que o SENAI acredita e por isso essa parceria com a Sobratema”, ressalta Gomes.
O BW Works SENAI – Empresas Inovadoras contará com dez episódios que retratarão cases desenvolvidos pela indústria, em parceria com o SENAI. Esses projetos foram realizados nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul do país e englobam segmentos como agronegócio, têxtil, alimentício, farmacológico, cosmético, de vidro, de filtros e de combustíveis renováveis.
Conheça a rede de Institutos SENAI de Inovação e de Institutos SENAI de Tecnologia
A inovação é parte estratégica para alcançar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Um dos instrumentos para fomentar Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em direção a soluções mais sustentáveis é a rede de Institutos SENAI de Inovação, com abrangência em todo o Brasil.
Na última década, os 28 Institutos SENAI de Inovação contaram com 1.027 colaboradores (sendo 47% com mestrado ou doutorado) responsáveis pela execução de mais de R$ 1,9 bilhão, destinados a mais de 1.930 projetos. Todos desenvolvidos em parceria com cerca de 860 empresas industriais.
A rede foi criada para atender às demandas da indústria nacional. Ela tem como foco de atuação a pesquisa aplicada, o emprego do conhecimento de forma prática, no desenvolvimento de novos produtos e soluções customizadas para as empresas ou de ideias que geram oportunidades de negócios. Os institutos trabalham em conjunto, formando uma rede multidisciplinar e complementar entre si e em parceria com a academia, com atendimento em todo o território nacional.
Aliados ao desenvolvimento industrial, os 60 Institutos SENAI de Tecnologia oferecem serviços de metrologia e de consultoria que tem soluções para reduzir desperdícios e impactos nas práticas produtivas e na produtividade. A rede conta com equipe de 1,3 mil consultores capacitados em metodologias padronizadas e testadas, conectados em rede nacional para atendimento de demandas setoriais. Em 2022, foram executados 2,1 milhões de ensaios nos 232 laboratórios de serviços metrológicos em atividade.