Shell assina Acordo de Cooperação com o SENAI

Parceria prevê o investimento em projetos pelos próximos cinco anos, expandindo o relacionamento com toda a rede nacional de Institutos SENAI de Inovação. Acordo foi firmado devido ao trabalho realizado pelo SENAI em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e pelos projetos na área de robótica

O acordo foi assinado no escritório da Shell, no Rio de Janeiro

Shell deu mais um passo em direção ao seu compromisso de continuar fomentando o desenvolvimento de novas tecnologias no país: assinou um Acordo de Cooperação com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. O objetivo do acordo geral de cooperação com o SENAI é dar um salto quantitativo e qualitativo na colaboração que existe atualmente.

O documento de cooperação foi assinado nesta quarta-feira (7), no escritório da Shell, no Centro do Rio de Janeiro, e teve a presença do presidente da Shell Brasil, André Araujo, do diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, do vice-presidente executivo de IRD (Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento, na sigla em inglês), Yuri Sebregts e do vice-presidente de tecnologia em águas profundas, Tom Moroney, além do gerente-executivo de inovação do SENAI, Marcelo Prim, e do diretor de Operações do SENAI, Gustavo Leal.

“Em sua estratégia de P&D no Brasil, a Shell prioriza o desenvolvimento de projetos no país; por brasileiros, de forma a criar massa crítica em atividades de alto valor agregado; e com aplicações nos desafios tecnológicos do Brasil. Estamos empenhados em contribuir para a solução dos desafios e necessidades do país e tenho certeza que a partir da assinatura do acordo desenvolveremos ainda mais inovações tecnológicas em parceria com o SENAI”, explica o presidente da Shell Brasil, André Araujo.

O executivo comentou ainda os motivos que levaram a Shell a estabelecer a parceria com o SENAI. “A escolha da instituição como nossa parceira foi pautada no destacado trabalho em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, especialmente com a criação dos Institutos SENAI de Inovação e de Tecnologia, e pelos belos resultados em projetos na área de robótica, desenvolvidos pela instituição”, completa.

O relacionamento do SENAI com a Shell, em projetos de desenvolvimento, pesquisa e inovação, se desenvolveu através do Instituto SENAI de Inovação em Automação, localizado no SENAI CIMATEC, na Bahia, em parceria com a EMBRAPII. O objetivo desta nova parceria é expandir esse relacionamento com toda a rede nacional de Institutos SENAI de Inovação, que foi concebida para atender a demandas complexas da indústria nacional.

“Além de infraestrutura e equipamentos de última geração, o SENAI desenvolveu, nestes últimos anos, capital intelectual. São mais de 500 colaboradores em 21 institutos já operacionais, de um total de 25 previstos até 2018. Estamos muito honrados e compromissados com a Shell para cumprir com a nossa missão, que é apoiar a indústria nacional a se tornar mais competitiva por meio da inovação”, destaca Lucchesi.

ABRANGÊNCIA NACIONAL - A parceria com o SENAI também será um agente facilitador para a Shell, permitindo a presença da empresa em qualquer estado do país, uma vez que a instituição está em todo o Brasil. “Neste primeiro momento, priorizaremos os desenvolvimentos em parceria com as unidades mais maduras tecnicamente e em gestão de P, D & I, mas não descartaremos nenhuma possibilidade de participação em projetos que nos pareçam interessantes”, afirma Sebregts.

A Shell já trabalha em parceria com dezenas de instituições brasileiras, e aposta no sucesso da combinação entre sua tradição em tecnologia e a busca por novos talentos. Os projetos são executados em conjunto pelos pesquisadores das instituições e técnicos da Shell, que contribuem com seus conhecimentos de operação em campo e em pesquisa aplicada.

O próprio SENAI é parceiro em um projeto que acabou de finalizar a fase II com sucesso absoluto, o FlatFish, desenvolvido pelo SENAI CIMATEC. Trata-se de um veículo autônomo submarino (AUV, na sigla em inglês) que fica residente em uma estação submarina para inspeções de infraestrutura e tem como objetivo reduzir os custos das inspeções em cerca de 50%. Os testes começaram em agosto de 2016, em Salvador, na Bahia.

Também do SENAI CIMATEC, vem outro projeto que promete resultados promissores: o Supercomputador, no qual estão em desenvolvimento pesquisas em Computação de Alto Desempenho (HPC, na sigla em inglês) e em FWI (Full Waveform Inversion), uma nova tecnologia para imageamento sísmico, que permitirá um significativo avanço qualitativo nas imagens de bacias e reservatórios de petróleo e gás.

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