SENAI CETIQT vai desenvolver nova farda para a Polícia Militar do Rio de Janeiro

O Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil fará estudos para dar mais funcionalidade à roupa. Proteção UV, conforto térmico e até o posicionamento de bolsos serão levados em consideração

O SENAI CETIQT vai desenvolver os protótipos da nova farda e realizar testes de prova e de campo

Quem pensa que farda é tudo igual, está muito enganado. A tecnologia tem ajudado a criar uniformes que se adaptam às necessidades de cada função. Pensando nisso, o Gabinete de Intervenção Federal assinou um contrato com o SENAI CETIQT (Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil), para criar novas vestimentas para a Polícia Militar do Rio de Janeiro. 

“Desde 2012 não há mudanças nos uniformes da PM. Eles precisam de roupas que sejam adequadas ao seu dia a dia e tipo de atividades. Conforto, durabilidade, resistência, proteções específicas, entre outras questões, serão levadas em consideração em nosso trabalho”, explica a analista de mercado do SENAI CETIQT, Renata Monteiro, que em parceria com o coordenador do setor de Consultoria, Wallace Avelar, apresentou aos membros do Gabinete de que forma o projeto poderia ser desenvolvido para trazer benefícios aos mais de 44 mil membros da corporação.

“Eles ficam muito tempo nas ruas, expostos ao calor, principalmente. As fardas precisam ser leves, confortáveis e que lhes tragam proteção também. Os bolsos precisam estar posicionados em locais estratégicos e terem tamanhos adequados para guardar cada tipo de instrumento usado em suas operações do dia a dia”, pontua Renata.

Inicialmente o SENAI CETIQT receberá uma amostra do uniforme usado atualmente pela corporação para que tecido e modelagem sejam estudados, a fim de que sejam percebidas quais aplicações precisam ser adotadas para dar funcionalidade à roupa. “Com a tecnologia que temos hoje é possível desenvolver fibras que cumprem diversas funções além do vestir”, cita Avelar. Para isso, especificações como vestibilidade, leveza, conforto térmico e proteção UV serão levadas em consideração para a criação do tecido. Já para a modelagem, que também passará por mudanças, conforto, mobilidade e posicionamento de bolsos serão fatores-chave. A unidade, que também, fica no Rio de Janeiro, é referência em pesquisa e tecnologia para os setores de moda, têxtil e confecção. 

O SENAI CETIQT tem um mês para concluir o estudo das especificações técnicas. Em seguida, serão desenvolvidos protótipos para que sejam feitos testes de prova e de campo, além de receberem a aprovação da corporação. Para a confecção dos uniformes, a PM abrirá um processo licitatório para contratação de uma empresa, que deverá seguir as normas técnicas produzidas pelo CETIQT. A estimativa é que os novos uniformes sejam entregues aos policiais até o final deste ano.

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