Acompanhe as palestras desta tarde no segundo dia do 9º Congresso de Inovação

Inovação, transição energética, saúde e mobilidade são alguns dos assuntos em pauta no palco principal e no espaço talks esta tarde

Vamos continuar? O segundo dia do 9º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria entra na sua reta final de painéis e debates.

Na tarde desta quinta-feira (10) o palco principal vai receber nomes de peso para falar sobre inovação aberta, medicamentos, mercado de carbono e estratégias corporativas.

Realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o evento ocorre presencialmente para convidados, no World Trade Center, em São Paulo, com transmissão online, totalmente gratuito. Mas você também pode acompanhar a programação em tempo real aqui na Agência de Notícias da Indústria. Vem com a gente!

A inovação como estratégia de desenvolvimento

18:55 - Fim do painel e do evento. Obrigada pela companhia!

18:53 - Igor Nazareth afirmou que a instituição busca criar novas formas de apoio à inovação, como o programa Lab to Market. A iniciativa é voltada ao apoio e ao desenvolvimento de tecnologias para startups, “Apoia desde o desenvolvimento da tecnologia do produto, até acessar o mercado”, afirmou. “São projetos disruptivos”, completou.

Igor Nazareth, diretor de Planejamento e Relações Institucionais da Embrapii

18:50 - Sally Morton compartilhou a experiência de formação de profissionais pensando em tendências, como mudanças climáticas, feita pela universidade americana. “São cursos em tempo real. Acho que a colaboração é muito parecida com o que o Sistema S faz aqui no Brasil”, afirmou.

18:47 - CEO da TOTVS, Dennis Herszkowicz: "A preservação da Lei do Bem foi fundamental e se a gente puder melhorá-la e torná-la mais ampla e democrática, o país ganha".

18:41 - Feliciano Aldazábal, do FI Group, ressaltou que os aspectos mais frágeis do Brasil dentro do Índice Global de Inovação são a estabilidade das políticas regulatórias  e a facilidade de acesso a crédito. No ranking do Índice Global de Inovação, composto por 132 economias, o Brasil ocupava, em 2021, a 57ª posição.

18:37 - Anna Ascani afirmou que um terço dos R$ 248 bilhões do plano de recuperação do país para a pandemia é voltado para digitalização. “A pandemia mudou muito a maneira como interagimos. Aprendemos que a tecnologia pode ser algo do bem”. O plano é dividido entre recursos para pequenas e médias empresas, infraestrutura (incluindo banda larga e 5G) e fator humano. “Quando falamos em tecnologia, o mais importante é investir em competência do ser humano. O que a indústria busca são talentos, pessoas capacitadas para os novos empregos”, completou.

Rafael Escalona, CEO e secretário do Conselho do Portulans Institute

18:31 - CEO e secretário do Conselho do Portulans Institute, Rafael Escalona ressaltou a importância do aprimoramento dos indicadores de inovação. “Fazemos um esforço todo ano para encontrar novos indicadores para desenvolver novas maneiras de pensar”, afirmou. O instituto, junto com a CNI, é responsável pela elaboração do Índice de Prontidão. No ranking publicado em 2020, o Brasil é classificado na 44ª posição, à frente apenas da Argentina, da Índia e do México.

18:27 - De acordo com Igor Nazareth, a instituição já apoiou mais de 1.500 projetos envolvendo um volume de recursos de R$ 2 bilhões. “As empresas estão adotando inovações, colocando novos produtos e processos e acompanhando os resultados e o governo quando elenca suas políticas públicas tem que sempre direcionar os recursos para apoiar o setor privado nesse processo de inovação”, afirmou.

18:24 - Igor Nazareth, diretor de Planejamento e Relações Institucionais da Embrapii diz que qualquer país que queira se tornar competitivo no cenário global tem que colocar inovação como estratégia central de desenvolvimento do país. Tem que ter uma política pública com recursos suficientes para promover o desenvolvimento dessas novas tecnologias e consequentemente o crescimento do país.

Anna Ascani, subsecretária de desenvolvimento econômico da Itália

18:19 - Anna Ascani, subsecretária de desenvolvimento econômico da Itália e responsável pela transição tecnológica no país, destacou a necessidade de parcerias entre universidades, indústria e outras instituições para o desenvolvimento. “Inovação significa investir em tecnologia, que nunca é neutra, e você precisa tomar uma decisão de qual tecnologia investir e por que.”

18:17 - Para Godoi, a grande missão do governo é “fazer com que essa inovação e ciência sirva a um propósito social, de resolver dores da sociedade”. “Tem que ter um propósito de agregar produtividade para nossas empresas, que geram desenvolvimento, e também resolver dores da sociedade”. O especialista também destacou o nível das instituições brasileiras e a sofisticação das empresas nacionais. “A nossa indústria é sofisticada do ponto de vista de tecnologia”, afirmou.

18:14 - Andre Godoi, diretor da Finep, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia acredita que a inovação não existe por si só. "Ela tem um propósito. Não há momento melhor pra falar em propósito do que quando se enfrenta uma crise e nos últimos três anos passamos por diversas crises. E  a solução para todas elas passa pela inovação e pela ciência".

Sally Morton, vice-presidente executiva da Arizona State University

18:10 - Sally Morton, vice-presidente executiva da Arizona State University diz que universidades são parceiros-chave se formos conectar a agenda educacional com a agenda econômica. "É necessária essa visão, liderança e uma estrutura", defende a gestora.

18:09 - O Diretor de Inovação e Marketing para as Américas do FI Group, Feliciano Aldazábal disse que para cortar custos e ter um preço mais competitivo, é prec iso analisar, ver se tem material diferente com a mesma performance ou uma tecnologia que permita reduzir o desperdício. "A forma de se tornar mais competitivo passa por atividades inovadoras", destaca.

18:07 - Começa o último painel do 9º Congresso de Inovação: “A inovação como estratégia de desenvolvimento”.

A nova fronteira da mobilidade

18:00 - Fim do painel. Obrigado pela audiência!

17:55 - André Stein registrou que o conceito da criação da empresa foi juntar o melhor de dois mundos: ter a independência de uma startup e a agilidade de uma empresa de mais de cinco décadas, que é a Embraer. 

17:50 - Honorato também considera o ambiente da aviação propício para a inovação. "A nossa jornada com os drones foi semelhante a que vamos fazer (com a aeronave da Eve Air Mobility). Precisamos conhecer para regular".

Roberto Honorato, superintendente de Aeronavegabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)

17:45 - Roberto Honorato alertou que a regulação não pode ser uma barreira para a inovação, mas um agente para promover a inovação. "A ANAC busca promover padrões de segurança, com aceitação internacional, transparência e ética. Busca também eliminar barreiras ao desenvolvimento e anacronismos".

17:40 - Stein acrescentou que a Eve Air Mobility já tem mais de mil veículos vendidos. A ideia, segundo ele, é que o modelo esteja no mercado em 2026. A aeronave é desenvolvida para quatro passageiros e para voo autônomo.

André Stein, CEO da Eve Air Mobility

17:34 - Fundada em 2020, a Eve Air Mobility é uma subsidiária brasileira da Embraer, que está desenvolvendo uma aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical e infraestrutura de mobilidade aérea urbana. Stein disse que há potencial para a produção de 100 mil aeronaves nos próximos 20 anos.

17:32 - André Stein iniciou sua fala mostrando que a sociedade está vendo muitas novas tecnologias surgirem, além de novos modais e muita novidade na aviação. "Milhões de dólares são desperdiçados todos os anos por causa da mobilidade urbana. Esse é um desafio. Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, um quarto dos habitantes passa mais de uma hora todos os dias presos no tráfego. Queremos trazer uma nova opção. Hoje você pode levar (de carro) uma hora e meia para ir do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro para a Barra da Tijuca, ou do Aeroporto de Guarulhos para algum lugar mais distante de São Paulo, num voo que poderia durar 10 minutos", declarou.

17:30 - Começa o painel "A nova fronteira da mobilidade", com partipações de André Stein, CEO da Eve Air Mobility; de e Roberto Honorato, superintendente de Aeronavegabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Inovação em ciências da vida – transformação digital e descobertas em medicamentos

Adam R. Sandford, diretor de Produtos de Ciências da Vida (CAS)

17:30 - Fim do painel. Obrigado pela companhia!

17:25 - "Tentamos aumentar a conscientização sobre a qualidade da informação, para que o pessoal da indústria farmacêutica alimente os algoritmos a fim de obter melhores resultados", finalizou.

17:20 - Segundo Sandford, a indústria farmacêutica precisa do uso de novas tecnologias para fazer o trabalho de análise de dados tão complexos. “Os desafios subjacentes só estão sendo exacerbados por conta da própria evolução tecnológica. A capacidade de predizer a combinação de quantidade de dados químicos só se faz de forma efetiva com uso do machine learning", declarou.

17:15 - "O enriquecimento eficaz de dados é fundamental. Trata-se de organizar informações extremamente complexas em grupos, fazer analogias e criar contextos em torno desses dados e fazer conexões para usar efetivamente dados. A partir daí, pode-se obter insights importantes e reais", acrescentou.

17:10 - Adam destacou que embora os custos de investimentos continuam a aumentar na indústria farmacêutica, há falta de melhoria da eficiência em resultados por desafios na análise de dados de composto terapêuticos, que precisam ser adequadamente refinados. “Se adotar um pressuposto errado, significa perda de tempo e dinheiro. É preciso pensar em termos de conexões e valores. A falta de eficiência que temos observado na indústria farmacêutica vem daí”, destaca. 

16:57 – Começa agora a palestra “Inovação em ciências da vida – transformação digital e descobertas em medicamentos”, com Adam R. Sandford, diretor de Produtos de Ciências da Vida, CAS.

O essencial em estratégias corporativas de inovação aberta

17:00 - Fim do painel. 

16:55 - Respondendo à pergunta de Gianna Sagazio sobre como a Klabin tem utilizado a inovação aberta para responder os desafios da empresa, a gerente da empresa, Renata Freesz respondeu: "Temos alguns exemplos. Durante momentos de grandes desafios surge uma evolução tecnológica, ou seja, em meio aos conflitos tivemos a chance de falar em inovação. Durante a crise da Covid-19 tivemos falta de insumos para produção de álcool em gel, com a inovação aberta fizemos uma parceria com o SENAI e startup de cosméticos, e descobrimos que a matéria-prima que usamos, que é a microfibra da celulose, poderia ser utilizada na produção do álcool em gel e, em tempo recorde, conseguimos produzir e colocar esse produto no mercado. Outra parceria foi com a USP no projeto Inspire, com a produção de embalagens para respiradores. Mais de mil respiradores foram distribuídos. A inovação nos mostrou que somos capazes de chegarmos muito longe diante dos novos desafios".

Renata Freesz, gerente de Projetos de Inovação da Klabin

16:53 - Bruno Quick: "A inovação é um movimento bem intenso acelerado pela pandemia de Covid-19. Existia um mito de que a inovação era só para empresa grande. A pandemia teve um lado positivo de derrubar essa barreira de aversão a tecnologia, pois o pequeno empresário teve mais contato com a tecnologia. Tivemos pequenas empresas com aumento de 20% de faturamento em plena pandemia. O nosso desafio hoje é dar conta da escala".

16:47 - Dan Leibfried: "A agricultura aqui é muito importante, o agronegócio tem relevância e impactos na economia do Brasil. A John Deere foi pioneira em trazer tecnologias para melhorar o agronegócio brasileiro. Tecnologia e inovação conseguiram aumentar em 545% a produtividade na agricultura. A inovação aberta é importante nesse processo. Tenho orgulho da Jonh Dree, no campo da inclusão social iremos inspirar as próximas gerações para encorajar as crianças a entrar nas áreas de exatas, mais educação para incentivar o acesso a inovação. Precisamos começar pelo ensino o interesse pela inovação e tecnologia".

16:43 - Jefferson Araújo afirmou que a inovação aberta é essencial e está na natureza da Showkase, que é uma startup da região Nordeste. "Esse movimento tem se unido, apoiando principalmente o pequeno negócio. Estamos no dia a dia com pequenos negócios que precisam operacionalizar a gestão no digital. Nossa missão é apoiar e resolver desafios das empresas no dia a dia".

Roseli Mello, líder global de P&D da Natura

16:38 - Roseli Mello pontuou que a Natura olha com atenção para os desafios do planeta e, por isso, firmou compromissos ambientais. Roseli mencionou dois importantes programas da empresa voltados para inovação: o Natura Campus, com institutos de pesquisa e universidades; e o Natura Startups. Ela observou que a Natura tem uma política de "zero plástico" e adota um sistema regenerativo com embalagens. "É uma questão cultural que temos, mas também de persistência e organização".

16: 35 - Uzi Scheffer: "É uma ótima pergunta. Para esse ano precisamos trabalhar demanda e oferta. Do lado da demanda, vamos implementar esse componente nos nossos novos projetos. Falamos com mais de 200 empresas e percebemos quais são desafios que às impedem de investir em inovação aberta. Anuncio aqui que criamos uma proposta para trabalhar com empresas de médio porte. Isso terá um grande impacto. Dessas 200 empresas, 80% têm interesse em soluções de inovação aberta. Do lado da oferta, o Brasil tem um número elevado de empresas, a demanda nacional é muito grande e já estabelecemos essas conexões. Temos um ano muito animador para ter um impacto industrial juntos.

16:33 - Gianna Sagazzio: "Essas experiências espero que sejam enriquecedoras para todas. Existe uma compreensão de que para que nossas empresas avancem precisam de cooperação. Por dois anos fizemos várias parcerias, sempre visando impacto na indústria com soluções no mundo. Não é só P&D, no âmbito dessa nossa parceria com o Sosa o que será feito?

Bruno Quick, diretor técnico do Sebrae Nacional

16:26 - Bruno Quick, diretor técnico do Sebrae Nacional, afirmou que o Sebrae apoia a pequena empresa com o trabalho de inovação aberta, de forma que elas sejam capazes de fazer as conexões e identificarem potenciais startups. "Grande parte das empresas no Brasil ainda têm uma barreira. O nosso trabalho é voltado a viabilizar essa estratégia e focar no cliente e nas startups", enfatizou.  Ele acrescentou que o Sebrae mantém um projeto de bolsas para pesquisadores irem ao mercado, com a ideia de prover às grandes organizações ofertas em qualidade e quantidade.

16:20 - Renata Freesz, gerente de Projetos de Inovação da Klabin disse que a Klabin, assim como a Natura, é uma empresa que foca na sustentabilidade: "A inovação aberta é fundamental para o nosso negócio, precisamos comunicar para todos os lados. Usar os ecossistemas de inovação de maneira regular, organizando e reestruturando, uma mudança de mind set, fizemos um processo de transformação e entendemos que a organização abraçou isso. A MEI tem nos ajudado muito para avançar nesse cenário e fomentar a inovação".

16:18 - Dan Leibfried, diretor de Inovação para América Latina da John Deere: "Para falarmos em inovação aberta é preciso mudar a questão cultural. Na John Deere temos implementado cada vez mais essa troca de parcerias para inovação aberta. Eu acredito que precisamos ter foco no cliente, precisamos entender primeiro os problemas. Ter uma estratégia corporativa com foco no cliente, barreiras de inovar com os outros parceiros".

16:18 - Jefferson Araújo, CEO da Showkase, disse acreditar que esse movimento de inovação aberta é de extrema importância para as empresas. "Nossa empresa apoia a digitalização dos pequenos negócios. Para dar certo é preciso haver conscientização dos dois lados", frisou.

16: 16 - Roseli Mello, líder global de P&D da Natura, disse que a inovação é um princípio da Natura desde 1969. "A inovação é encarada como algo que pode nos levar a solucionar problemas socioambientais de forma que possamos colaborar com o mundo", disse. Segundo ela, a inovação aberta requer estar disposto a dividir riscos e tudo de bom que o resultado traga e compartilhar valor em toda a cadeia. "Fazemos isso há 20 anos, desde quando fizemos parcerias com núcleos de pesquisa. Acreditamos na interdependência e na colaboração", pontuou. "Em 2020, 67% da receita da empresa veio de produtos inovadores. Esse é um resultado incontestável do valor da inovação aberta", completou.

16:12 - Uzi Scheffer, CEO da SOSA: "Sempre ouvimos falar em inovação e que ela leva ao sucesso das organizações. Mas existem três pilares fundamentais: primeiro, crie acesso a referências globais, investir recursos deve ser a maneira a ter acesso ao bent marketing. Em segundo, é a cultura, afinal de contas a gente adora falar, mas as pessoas da empresa precisam embarcar nessa linha da mudança. Pode ser um grande desafio que traz mudanças, mas é preciso todos estarem integrados. E por último, e mais importante, se a sua empresa estiver começando a participar da inovação aberta é entender esse processo".

Gianna Sagazio, diretora de Inovação da CNI,

16:09 - Gianna destacou que a CNI coordena a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), que completa 14 anos em 2022, e tem trabalhado para fortalecer o ecossistema de inovação do país, a partir de políticas públicas de longo prazo, propostas de leis, de modernização dos recursos humanos, entre outras ações. "Começamos há seis anos um programa de imersões em ecossistemas de inovação, em países como os EUA e Israel. E foi em Israel que conhecemos o SOSA, uma plataforma global de inovação aberta, com quem mantemos hoje uma importante parceria", contou.

16:08 - Gianna Sagazio, diretora de Inovação da CNI, afirmou que a inovação aberta é imprescindível como estratégia complementar das empresas para inovarem. Inovação aberta são as parcerias entre empresas e startups, universidades e instituições de pesquisa, com a finalidade de inovar.

15:56 - “O essencial em estratégias corporativas de inovação aberta” é o próximo a tema a ser debatido no 9° Congresso Nacional de Inovação da Indústria.

Empreendedorismo de base tecnológica em tempos de crise

No Espaço Talks, Jeane Tsutsui, CEO do Grupo Fleury, explicou a importância da inovação em um ambiente instável, como o da pandemia. “Principalmente na saúde, precisamos ter a capacidade de pensar diferente, mobilizar os times e inovar”. Além disso, ela reforçou que a inovação precisa focar em um problema real. “Na saúde, por exemplo, temos uma série de problemas de atendimento ao público. As empresas pecam em não olhar para o paciente, em olhar para a doença e não para a prevenção. Há um espaço muito grande para a inserção da inovação e da tecnologia. O insight é olhar para os pontos de dores, se desprender da ideia original e colocar o cliente no centro para ter uma solução”.

Arthur Igreja, co-fundador da da AAA Plataforma de Inovação, reforçou que a inovação não é opcional, mas uma medida óbvia. “O mundo está mudando a todo momento e, se você não inova, em algum momento algo vai dar errado. As empresas destaque serão aquelas que tem a inovação enraizada em sua cultura profissional”. Além disso Arthur e Jeane, destacaram que o maior desafio vai ser achar um equilíbrio no ritmo de produção e inovação. “Na pandemia, como em qualquer crise, há um aceleramento das inovações. Porém, o alto ritmo gera consequências. A área que mais vemos os efeitos ruins do aceleramento é na área da saúde mental”, explicou Jeane. Arthur completou que os próximos anos não terão o mesmo ritmo dos dois anos atrás. “A tecnologia e o virtual geram um hiper estímulo de produtividade. Mas o excesso do online não é sustentável. Por isso, o maior desafio vai ser entender como criar o equilíbrio do virtual e da tecnologia, com o presencial e com a saúde".

Transição energética e economia de baixo carbono: a agenda do século XXI

15:30 - Fim do painel. Até o próximo debate!

15:20 - Marianne Walck pontuou que para desenvolvedores de tecnologia, é preciso financiamento consistente. "Há muitos pesquisadores que precisam desenvolver tecnologias. É preciso políticas públicas para estimular a inovação. Nos Estados Unidos, tivemos anos e ano de estímulo do Estado para energias eólica e solar. Empresas grandes, como Petrobras, também podem apoiar esse processo", declarou.

André Bello de Oliveira, gerente de tecnologias para energia e descarbonização da Petrobras

15:18 - "As empresas de óleo e gás têm capacidade enorme de grandes investimentos em situações complexas e isso pode ser necessário na transição. Se aproveitarmos ativos existentes, podemos ter uma transição de mais baixo custo para a sociedade. Um exemplo seria usar unidades de refino para produzir biometano", ressaltou André Bello.

15:15 - Andrés Sammartino reforçou a importância de nos conectarmos com as crianças e investir em robótica, para que elas sejam felizes com as tecnologias e os próximos passos sejam mais fáceis para elas.

15:10 - Francisco Scroffa acredita que existe a necessidade de encontrar modelos inovadores e dar escala a eles. "Para isso, é preciso ter boa gestão do risco e coragem. Na questão de transporte público, ele é responsável por 30% das emissões nas grandes cidades. Começamos piloto em Santiago, em 2017, com 500 ônibus elétricos e oferecemos o serviço e não como produto".

Marina Willisch, vice presidente de Relações Governamentais, Comunicação e ESG da GM América do Sul

15:05 - Para Marina Willisch, primeiro é preciso enxergar as oportunidades e se sentir merecedor delas. "No Brasil, precisamos desenvolver isso. Se temos uma matriz com participação significativa de fontes limpas, o Brasil tem condições de ser líder no carro elétrico", declarou.

15:00 - "A Petrobras vem na linha de eficiência para o parque do refino. Enquanto o petróleo é necessário, e assim será nas próximas décadas, estamos trabalhando para produzir um petróleo de baixa pegada de carbono", declarou André Bello.

Francisco Scroffa, presidente da Enel X Brasil

14:55 - Scroffa ainda acrescentou que a missão da empresa é descarbonizar seu cliente, seja uma cidade, uma empresa ou uma casa. "O foco é nas cidades inteligentes, envolvendo iluminação pública, transporte público elétrico etc. Queremos ser o parceiro da viagem de descarbonização de nossos clientes. E o segredo é trabalhar com os diversos componentes desse ecossistema", declarou.

14:53 - Francisco Scroffa destacou que a Enel tem grande presença em geração, transmissão e negócios de inovação. "A disrupção começou há 15 anos, com a Green Power, focada somente em energias renováveis. Temos estratégia clara para o net zero e vamos antecipá-la de 2050 para 2040 e envolve, inclusive, as emissões indiretas", disse.

14:50 - "Queremos ser carbono neutro até 2023 e estabelecemos um compromisso e diversas ações para chegar lá. São soluções simples como instalação de lâmpadas LED", pontuou Andrés Sammartino.

14:45 - Marianne Walck afirma que até 2035 a GM vai lançar mais de 30 modelos de carros elétricos e autônomos. "Para essa ambição, a empresa tem consciência que precisa engajar todos os seus stakeholders, incluindo o governo, para construção de políticas públicas que favoreçam esse futuro", declarou.

Marianne Walck, diretora adjunta de Ciência e Tecnologia, Diretora de Pesquisa do Laboratório Nacional de Idaho

14:40 - Marina Willisch acredita estar muito claro como chegar na neutralidade de carbono. "Já traçamos os planos e nosso futuro é com zero emissões, zero acidentes e zero congestionamento. Globalmente a empresa tem esse objetivo, em todas suas áreas de negócios. Estamos preparando toda cadeia e todo o entorno de negócios para o futuro zero, zero, zero", enfatizou.

14:35 - O moderador do painel, Gustavo Estrella, destacou que transição energética permeia a vida de todos nós e quem está no setor vê mudanças significativas. “Há duas motivações para isso: primeiro, é ambiental; e o segundo é a própria segurança energética. Vemos isso agora, em meio a uma guerra, com questões geopolíticas envolvidas”, declarou.

14:30 - Começa agora a sessão “Transição energética e economia de baixo carbono: a agenda do século XXI”, com Gustavo Estrella, CEO da CPFL Energia; Andrés Sammartino, líder de Química para América Latina da Rockwell Automation; Francisco Scroffa, presidente da Enel X Brasil; Marianne Walck, diretora adjunta de Ciência e Tecnologia e diretora de Pesquisa do Laboratório Nacional de Idaho; André Bello de Oliveira, gerente de tecnologias para energia e descarbonização da Petrobras, e Marina Willisch, vice-presidente Relações Governamentais, Comunicação e ESG da GM América do Sul.

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