Montada no Salão Negro do Congresso Nacional, em Brasília, por onde passam mais de 5 mil pessoas por dia, a exposição do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) reuniu projetos elaborados por estudantes em 92 centros tecnológicos para acelerar a inserção do Brasil na Indústria 4.0, entre 2 e 12 de abril.
Admirado pela mostra, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) publicou alguns vídeos no stories do seu Instagram, com elogios para o projeto dos seus conterrâneos de Petrópolis (RJ). Em sua rede social, o deputado mostra um protótipo de andador que se transforma em cadeira que pode ser utilizada para sentar e para tomar banho. Para ele, exposições como essas mostram ao público resultados de muito esforço e conscientizam a população e o governo de que é necessário investir na educação.
“Esse tipo de exposição é muito importante porque as pessoas tomam mais conhecimentos desses cursos e do que pode ser feito. Muitas pessoas acham que só estão inseridas academicamente ou profissionalmente na sociedade se tiverem o nível superior e isso não é verdade. Você pode estar inserido no mercado de trabalho com excelência, tendo uma formação técnica de qualidade e o SENAI oferece isso”, explica o deputado federal.
O senador Flávia Arns (Rede-PR) usou as redes sociais para elogiar os projetos desenvolvidos por estudantes do Paraná. Um dos destaques da exposição para o senador paranaense foi a luva com sensores ultrassônicos desenvolvida pelos jovens Vinicius Bail, 17 anos, e Maria Eduarda Pessoa, 19 anos, no SENAI-PR. A luva pode ser usada para dar mobilidade e autonomia para deficientes visuais, pois vibra a medida que um obstáculo se aproxima. A sugestão surgiu do aluno Vinicius Bail, que é deficiente visual. A dupla também criou uma pulseira inteligente que ajuda a identificar obstáculos, detecta a eletricidade para evitar choques e avisa até onde vai a faixa de segurança.
“Os alunos desenvolveram ideias com auxílio da tecnologia que permitirão uma maior inclusão social e convívio em comunidade. É muito bom ver o Paraná sendo referência para o restante do País”, destaca Arns, sobre a importância dos projetos.
Além disso, a exposição comemorou os 40 anos dos barcos-escola Samaúma, que percorrem a região Amazônica levando educação profissional com cursos gratuitos. As instituições, que foram fundamentais na industrialização do Brasil nos anos 1940, têm agora a missão de formar os profissionais que vão inserir o país na Indústria 4.0.