Dirigentes do SESI, SENAI e IEL traçam planos para aumentar competitividade da indústria

Encontro em Brasília (DF), discute, entre outros temas, projetos e metas nas áreas de educação profissional, capacitação de executivos e qualidade de vida do trabalhador

"Nosso lema é ampliar a sinergia, respeitando a linha de autonomia de cada sistema federativo" - Rafael Lucchesi

Começou nesta quarta-feira (10), em Brasília (DF), a reunião de diretores e superintendentes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), do  Serviço Social da Indústria (SESI) e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) dos estados e do Distrito Federal. Nos três dias de encontro, eles apresentam os resultados alcançados em 2012, lançam as metas para 2013 e discutem os novos projetos para a competitividade da indústria brasileira. O evento se encerra na próxima sexta-feira (12).

De acordo com o diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi, a reunião é importante para estabelecer uma visão articulada de planejamento nacional, construída a partir do entendimento entre todas as partes. "Nosso lema é, portanto, ampliar a sinergia, respeitando a linha de autonomia de cada sistema federativo", explica.

Lucchesi destaca, como meta para aumentar a competitividade da indústria, a formação e capacitação dos trabalhadores. "Temos um desafio  de treinar 7,2 milhões de trabalhadores para a indústria até 2014." Os projetos nas áreas de educação profissional, educação executiva e qualidade de vida são os destaques do encontro.

EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO - Durante os três dias do encontro, os representantes têm a oportunidade de alinhar as ações de SESI, SENAI e IEL e verificar em que áreas cada um pode avançar.  Na opinião do superintende do SESI em Tocantins, Charles Alberto Elias, a educação profissional merece espaço de destaque nas discussões, pois será responsavel por alavancar o Brasil no ranking mundial da competitividade.

Para o diretor técnico do SENAI em São Paulo, Ricardo Terra, o país também precisa estimular as áreas de inovação e tecnologia. "É o que já estamos fazendo em São Paulo, uma alavancagem dessas áreas. Se quisermos contribuir para a competitividade da indústria, não basta só investir em educação profissional ", conclui.

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