Com cinco meses de operação, Instituto SENAI de Eletroquímica já desenvolve cinco projetos de pesquisas

Projetos buscam soluções inovadoras para empresas dos setores automotivo, cosmético e médico-hospitalar

Para ampliar a atuação nos próximos anos, o Instituto SENAI de Inovação de Curitiba ganhará uma nova sede, que deve ser inaugurada em 2015

Inaugurado em setembro de 2013, o Instituto SENAI de Inovação – Eletroquímica já trabalha em cinco projetos de pesquisas para a indústria dos setores automotivo, cosmético e médico-hospitalar. A unidade, primeira da rede SENAI a iniciar suas pesquisas, negocia soluções para dez empresas brasileiras interessadas em lançar produtos inovadores no mercado. A meta – de acordo com o diretor Luiz Carlos Ferracin – é dobrar o número de parcerias até o fim de 2014. Para ampliar a atuação nos próximos anos, o instituto ganhará uma nova sede, que deve ser inaugurada em 2015.

O prédio terá 10 mil metros quadrados com espaço para laboratórios, salas para consultorias a empresas e atividades de formação de profissionais, com investimento previsto de R$ 50 milhões. Presente à cerimônia que marcou o início das obras, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, afirmou que a indústria paranaense se destaca pela diversidade e capacidade de inovação tecnológica. Para ele, a ampliação das atividades do Instituto SENAI de Inovação – Eletroquímica trará impacto importante para o estado. Ouça clicando aqui.

O novo prédio está localizado no Campus da Indústria, um espaço de 165 mil metros quadrados, que tem a dois quilômetros e meio de distância nove instituições paranaenses com vocação para a pesquisa científica, como a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e o Instituto Federal do Paraná.

VANGUARDA – Dos cinco projetos em andamento, dois deles já estão mais avançados. O primeiro utiliza sensores eletroquímicos para fazer diagnóstico de doenças em bovinos. A grande novidade do produto que está sendo desenvolvido para uma empresa start-up é a possibilidade de fazer os testes em campo, sem a necessidade de realizar exames dentro dos laboratórios. O diagnóstico sai na hora.

Outra pesquisa que coloca o instituto na vanguarda mundial da pesquisa eletroquímica é a fabricação, em escala industrial, de nanocápsulas de tintas. Essas partículas darão aos produtos capacidade autocurativa. Assim, quando uma superfície sofrer um dano na pintura, essas cápsulas irão se romper e regenerar a tinta no local que foi danificado. Além do instituto paranaense, equipes que irão integrar o Instituto SENAI de Inovação em Minas Gerais e em São Paulo já trabalham juntas no projeto.

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