Brasília terá três equipes no Torneio SESI de Robótica de 2019

A etapa regional foi no SESI de Taguatinga. As equipes Albatroid, Lego of Olympus e Legofield, que representavam o DF, ficaram entre as quatro mais bem colocadas

As equipes foram desafiadas a pesquisar sobre viagens e vida no espaço, pois o tema dessa edição é Into Orbit

A Albatroid, a Stan Geek, a Lego of Olympus e a Legofield foram as quatro equipes mais bem colocadas na etapa regional do Torneio SESI de Robótica FIRST LEGO League realizada na escola de Taguatinga do Serviço Social da Indústria (SESI). A disputa, com 27 times formados por 204 crianças e adolescentes, foi na sexta-feira (9) e no sábado (10). Assim, o Distrito Federal terá três representantes na fase nacional do torneio, em 2019. 

As disputas regionais começaram em meados de outubro e seguirão até o ano que vem. Além de times do DF, participaram da etapa no SESI de Taguatinga equipes de Goiás, do Rio de Janeiro e de São Paulo. A Albatroid, primeira colocada, é composta por alunos do próprio SESI de Taguatinga. A Lego of Olympus e a Legofield, por estudantes do SESI do Gama. A Stan Geek é uma equipe de garagem do Rio de Janeiro 

Além de terem conquistado vaga para o torneio nacional, os três primeiros times venceram o Champion’s Award, premiação dada às três equipes que incorporam melhor o espírito e a experiência da competição. É um reconhecimento de que esses competidores adotaram plenamente os valores fundamentais do torneio e, ao mesmo tempo, obtiveram excelência e inovação nos quesitos analisados: desafio do robô, design do robô, projeto de pesquisa e core values.

Equipes de escolas do SESI, públicas e privadas e equipes de garagem (grupos de amigos) apresentaram projetos com o tema Into Orbit (Em Órbita). Foram desafiadas a pesquisar sobre viagens e vida no espaço, explorando temas como foguetes, satélites, comunicação, sobrevivência, aspectos psicológicos de uma viagem espacial e o quanto os astronautas são expostos a situações de estresse.

PROJETOS - A Albatroid venceu com um projeto voltado para terapias alternativas, como a cromoterapia e a aromoterapia e, principalmente, a reflexoterapia, que ajuda a aliviar o estresse pelo estímulo de áreas específicas do corpo humano. O objetivo principal deles é ajudar o astronauta a manter o equilíbrio emocional durante uma viagem ao espaço. “Nossa equipe mistura a tradição e a renovação, pois mantivemos competidores experientes e unimos novos integrantes para vivenciar isto aqui”, disse o técnico do time, André Alcântara, de 37 anos.

A equipe Albatroid é composta por alunos do SESI e foi a primeira colocada no DF

A equipe Stan Geek, que ficou em segundo lugar, exibiu o projeto de realidade aumentada de um jogo de tabuleiro em que o astronauta e uma pessoa na Terra podem movimentar as peças. A ideia é ajudar o profissional a não sofrer com isolamento social durante o período na nave. O terceiro lugar, conquistado pela Lego of Olympus, ficou com o projeto para adaptar os colchões utilizados pelos astronautas nas missões espaciais com uma esteira vibratória e com uma manta térmica, a fim de causar um efeito de relaxamento e, com isso, ajudá-los a alcançar o sono com mais facilidade.

Já a Legofield, que ficou em quarto, teve a ideia de instalar no traje do astronauta um equipamento que, ao identificar grandes alterações na frequência cardíaca, toque automaticamente a música indicada para cada situação. Nas etapas regionais, geralmente são selecionadas três equipes, mas, dependendo da quantidade de times, o número de selecionados para o nacional é maior.

Para Thiago Micelli, de 15 anos, competidor da equipe Etep Robotics, do Colégio Etep de São Paulo, participar da etapa regional foi uma experiência única e de reconhecimento do trabalho da sua equipe. “Lego para mim eram apenas peças de plástico, mas descobri que é possível aprender sobre programação, matemática e física de uma nova maneira". O time levou o prêmio de melhor processo de pesquisa.

O coordenador de Robótica do SESI Brasília, Atos Reis, celebrou o resultado das quatro equipes que representaram a instituição –  a Bisc8, do SESI de Sobradinho, ficou com uma suplência e ainda tem chance de ir ao nacional. 

“Conseguir três das quatro vagas e uma suplência, além de ver todas as quatro equipes do SESI-DF saírem daqui com troféu, é o resultado do trabalho árduo de toda a rede de educação da instituição, que estimula os jovens a estudarem a robótica sem deixar as outras disciplinas de lado”, afirma Atos.

TORCIDA - Os competidores contaram com a parceria de amigos e de familiares na plateia. A técnica em Enfermagem Luzinete Ferreira, de 40 anos, mãe de uma das competidoras e integrante da Torcida Apaixonada (torcida organizada da Legofield), esteve durante toda a competição ao lado dos adolescentes. “Eles nos contagiaram com a paixão pela robótica. O resultado disso é que o nosso grupo existe há três anos”, conta a mãe de Giovanna Ferreira, de 15 anos.

O sábado foi de chuva, mas nem isso fez com que a família de Olívia Medeiros, de 39 anos, ficasse de fora da diversão. A auxiliar administrativa levou os dois filhos, um de 14 anos e outro de 8, para assistirem às apresentações. “Robótica também faz parte do ensino dos meninos e tenho prazer em envolvê-los em tudo que envolve educação. Sem contar que eles acham o máximo”, disse. “A parte mais legal é ver os robôs passando pelos obstáculos e completando as missões”, completou Vinícius Medeiros, o caçula de Olívia.

TORNEIOS REGIONAIS DE ROBÓTICA - Veja o calendário completo da etapa regional do Torneio SESI de Robótica.

SAIBA MAIS – Acompanhe a cobertura completa do Torneio SESI de Robótica FIRST LEGO na Agência CNI de Notícias e no perfil do Torneio de Robótica no Facebook e Instagram.

Relacionadas

Leia mais

INFOGRÁFICO: Viaje no espaço com o Torneio SESI de Robótica
VÍDEO: Bateu saudade? É hora de relembrar o Torneio Nacional de Robótica 2018
Equipes do Rio Grande do Sul garantem vaga na etapa nacional do Torneio SESI de Robótica

Comentários