Os alunos do SESI de Minas Gerais conquistaram 26 medalhas na 20ª edição da Olimpíada de Astronomia e Astronáutica (OBA). A disputa, que é voltada para todos os alunos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e privadas do país, busca difundir o conhecimento e fomentar o interesse de crianças, adolescentes e jovens pela astronomia, astronáutica, física e outras ciências. Os resultados das provas, realizadas em março, só foram conhecidos em setembro.
Na prova constavam dez perguntas, sete de astronomia e outras três de astronáutica, de múltipla escolha e dissertativas. A OBA é dividida em quatro categorias. Sendo as três primeiras para alunos do ensino fundamental e a última, para o ensino médio.
Desde sua criação, em 1988, oito milhões de estudantes já participaram da disputa. Neste ano, o SESI/MG participou com nove escolas e 492 alunos. Os resultados não poderiam ser melhores: 26 medalhas - sendo 4 de ouro, 8 de prata e 14 de bronze. Além disso, a instituição teve 8 alunos selecionados para participarem das seletivas para as Olimpíadas Internacionais de Astronomia em 2018.
Para a gerente de Educação Básica do SESI, Maria Conceição Caldeira, a Olimpíada leva aos alunos muito mais do que apenas o ensino da astronáutica. "A OBA dá oportunidade para todos os estudantes de vivenciarem situações de aprendizado de uma forma muita intensa, que vai além de apenas o ensino de dentro de sala de aula". Segundo ela, o aprendizado por meio da competição estimula os alunos a se interessarem pela metodologia científica, matemática, física e tecnologia.
JORNADA ESPACIAL
O aluno do SESI de Patos de Minas Leonardo Francisco Rocha Amaral, medalhista de ouro na OBA, também tem outros motivos para celebrar. O estudante foi um dos 60 alunos escolhidos para participar da Jornada Espacial, que acontece em São José dos Campos, polo aeroespacial do Brasil. A ação selecionou os jovens com melhores notas em astronáutica para uma imersão no assunto.
Cada aluno terá a oportunidade de conhecer importantes agentes do setor como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Departamento de Ciência e Tecnologia Aerospacial (DCTA), além de outros institutos de pesquisa.