Ação Fiems leva alunas do curso de costura para conhecer indústria

De acordo com o coordenador do Ação Fiems e gerente da FatecSenai Campo Grande, Artur Quintella, essa visita tem o intuito de aproximar os alunos das empresas e estimular o seu ingresso no mercado de trabalho

Para mostrar a realidade do funcionamento de uma indústria de confecção no Estado, o Senai encaminhou, nesta quarta-feira (21/11), um grupo de 18 moradoras do Bairro Vila Popular, em Campo Grande (MS), todas alunas do curso gratuito de costura industrial oferecido no âmbito do Programa Ação Fiems, para conhecer a linha de produção da Kabriolli, localizada na saída para Terenos (MS). A visita à fábrica faz parte da última parte do processo de formação do curso de costura industrial e, no caso específico desse grupo, as aulas terminam na próxima sexta-feira (23/11).

Além disso, esse esforço integra às articulações feitas entre o Sindivest/MS (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário, Tecelagem e Fiação de Mato Grosso do Sul) e o Senai para o encaminhamento das costureiras industriais formadas no âmbito do Programa Ação Fiems Campo Grande às empresas do vestuário e têxtil instaladas no município. Segundo coordenador do Ação Fiems e gerente da FatecSenai Campo Grande, Artur Quintella, essa iniciativa tem o intuito de aproximar as alunas das empresas e estimular o seu ingresso no mercado de trabalho.

"Proporcionamos esse dia da indústria para que o grupo pudesse observar mais de perto o ritmo de produção e a realidade prática do que elas têm aprendido nas salas de aula", destacou Artur Quintella. Já o analista de recrutamento e seleção da Kabriolli, Rodrigo Ueno, a visita das alunas é um incentivo para vivenciar de perto o que acontece no dia a dia da produção. "Com essa noção da nossa realidade e mostrando o interesse, elas já podem realizar os testes de contratação a partir da semana que vem", declarou.

A costureira industrial Terezinha Donizete, 57 anos, acredita que o contato mais próximo com a indústria pode render uma vaga. "É muito proveitoso para nós, pois já desenvolvemos esse conhecimento com o ambiente. Tenho muita vontade de trabalhar", disse. Já a comerciante Ângela Souza de França, 33 anos, conta que é a primeira vez que vai a uma fábrica de confecção. "Estou entusiasmada com essa possibilidade de trabalho e quero fazer o teste", afirmou. Para a dona de casa Marcilene Cavalheiro, 34 anos, essa iniciativa é de extrema importância para quem procura emprego. "É uma oportunidade única de conhecer o universo da indústria de perto", pontuou.

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