Popularidade de Dilma Rousseff diminui e 19% aprovam a maneira de governar da presidente

O número de pessoas que aprovam a maneira de governar da presidente caiu de 52% para 19% entre dezembro de 2014 e março de 2015

"Agora as pessoas estão sentindo mais a questão econômica" - Renato da Fonseca

A presidente Dilma Rousseff inicia seu primeiro ano do segundo mandato com o pior índice de popularidade de seu governo. O número de pessoas que aprovam a maneira de governar da presidente caiu de 52% para 19% entre dezembro de 2014 e março de 2015. O percentual da população que considera o governo ótimo ou bom diminuiu de 40% para 12% no período. E apenas 14% da população acreditam que o restante do segundo governo será ótimo ou bom. As informações são da pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta quarta-feira (1º), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) . O levantamento foi feito entre os dias 21 e 25 de março com 2.002 pessoas em 142 municípios.


Para 76% dos entrevistados, o segundo mandato da presidente está sendo pior que o primeiro. A queda da popularidade ocorreu tanto entre os que declararam ter votado em Aécio Neves no segundo turno, quanto os que dizem ter votado em Dilma. Entre os que votaram na presidente, o percentual de aprovação de sua maneira de governar caiu de 80% em dezembro para 34% em março. Entre os que votaram em Aécio, caiu de 16% para 3% no período.

"A queda é mais forte entre os que votaram na presidente. Percebemos um descontentamento das pessoas em razão do agravamento da crise econômica e das medidas de ajuste fiscal que foram tomadas para contê-la. Agora as pessoas estão sentindo mais a questão econômica", afirma o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. Ele afirma que a economia pode influenciar também as próximas avaliações. Ouça clicando aqui.

Questionados sobre a percepção do noticiário dos últimos dias, 40% dos entrevistados citaram, pelo menos, uma notícia sobre as manifestações populares. As notícias sobre a Operação Lava Jato e a investigação de corrupção na Petrobras foram citadas por 28%. Subiu de 44%, em dezembro, para 72%, em março, o volume dos que consideram as notícias recentes mais desfavoráveis ao governo.

Relacionadas

Leia mais

Faturamento da indústria cresce 0,7% e emprego cai 0,5%
Programa SESI Matemática muda forma de ensino e reduz número de alunos em recuperação
6 soluções geniais da robótica para melhorar a qualidade de vida dos animais

Comentários