Estagiários do programa IEL são contratados por empresas em plena pandemia

Deu certo! Emprego de habilidades, que se destacam no mundo corporativo, levam jovens talentos a conquistarem colocação no mercado de trabalho

Larissa Santos Veloso Moreira, 25 anos, aluna de Administração, foi contratada pelo IEL/BA

A expertise do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), adquirida nos 49 anos de atuação do seu programa de estágio, tem levado organizações brasileiras a absorverem jovens talentos durante a crise pandêmica. Selecionar candidatos de acordo com a vaga demandada pelas empresas é uma das iniciativas do instituto que mais proporcionam a inserção de jovens talentos no mercado de trabalho, seguida pela capacitação e acompanhamento dos que adquirem conhecimento e colocam em prática o que aprenderam nas instituições de ensino.

Os números do programa de estágio apontam 33 mil estagiários administrados no primeiro semestre do ano. Uma média de mil vagas de estágio abertas nos estados brasileiros a cada quinze dias e dezenas de egressos são incorporados todos os anos ao quadro de funcionários das organizações.

“O interesse das empresas por jovens talentos com habilidades profissionais se manteve na pandemia. Acredito que estamos trilhando o caminho certo ao adotar diretrizes que atendam as necessidades das empresas ”, diz o superintendente nacional do IEL, Eduardo Vaz. 

Segundo ele, a experiência vivenciada pelos estudantes que conquistaram uma vaga no mercado de trabalho vai além do comportamento assíduo, pontual e da demonstração de conhecimento. “A partir das histórias dos estagiários que conquistaram a vaga de emprego é possível verificar a importância do desenvolvimento de habilidades que conduziram o jovem ao mercado de trabalho ”.

Para conferir as principais características dos estagiários contratados na pandemia, a Agência CNI de Notícias entrevistou 5 jovens talentos que atuam no IEL da Bahia, Hospital Nossa Senhora das Neves, na Paraíba e na empresa Medabil Soluções Construtivas, no Rio Grande do Sul. 

A importância de compreender e assimilar informação

A vontade de ampliar conhecimento levou a baiana de Vitória da Conquista, Agna Brito Teixeira, 28 anos, a cursar a segunda faculdade. “Após o curso de Logística, na Faculdade Maurício de Nassau, em Salvador, onde ingressei em terceiro lugar, fui cursar Administração na Unopar EaD e hoje estou no 6º semestre”.

Agna em plena transição profissional demonstra sua determinação no currículo. “Aos 14 anos conquistei o primeiro emprego em uma loja de noivas, em seguida fui aprovada no processo seletivo para ocupar a vaga de assistente administrativo na Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, depois estagiei seis meses no Banco do Brasil. Em agosto conclui o estágio de dois anos no IEL e imediatamente fui admitida no Núcleo Regional do IEL/BA", conta a baiana.

Agna é formada e Logística, mas decidiu cursar Administração para enriquecer ainda mais o currículo

Para ela foi uma surpresa ser contratada durante a pandemia. “Prefiro olho no olho, apesar da tecnologia ser ótima ela tira a minha espontaneidade, mas mesmo assim alcancei bons resultandos em home office contatando clientes via e-mail, whatsapp e telefone”, conta Agna, que revela o pulo do gato.

“A partir do momento em que entendi quando, de que forma e porque os produtos do IEL fazem a diferença para as empresas foi fácil comercializá-los em qualquer formato”, explica Agna.

Estágios inovadores incentivam os jovens

Larissa Santos Veloso Moreira, 25 anos, aluna do 8º semestre de Administração, da Universidade Salvador (Unifacs), também foi contratada pelo IEL/BA. Ela desenvolveu as habilidades acadêmicas participando por dois anos da Primus Consultoria Empresarial, empresa júnior da universidade e no último ano conciliou o estágio como IEL. Depois de mais um ano estagiando no instituto foi contratada no segundo semestre de 2020.

Segundo a estudante de Administração, durante o estágio ela interagiu com a área de inovação e deu suporte para comercialização de projetos. “O estágio me conquistou pelo clima organizacional que favoreceu atividades como relacionamento com o cliente, prospecção de inovação e inteligência de mercado. Continuar aprendendo como se estivesse em um ambiente acadêmico é muito estimulante e isso faz toda a diferença no resultado do trabalho”.

Confiante sobre os próximos passos como contratada ela conta que vai interagir com a área de Marketing para estruturar a área digital. “No momento estou participando do planejamento de implantação do modelo inside sales, vendas internas que contemplam novos processos, como vendas digitais, que atendem o formato remoto. O resultado será otimização do trabalho, redução de custos e consequentemente aumento do faturamento do instituto”.

"O interesse das empresas por jovens talentos com habilidades profissionais se manteve na pandemia" - Eduardo Vaz.

Mente aberta quebra paradigmas

Para o paraibano Gabriel Nogueira Peregrino de Albuquerque, 24 anos, aluno do 10º semestre do curso de Engenharia Mecânica, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o convite para ingressar como colaborador do Hospital Nossa Senhora das Neves, referência na Paraíba, o fez acreditar na importância da sua decisão em relação a transição profissional.

“O reconhecimento do meu trabalho foi muito importante. Além de me tornar um funcionário daqui há alguns meses vou cursar MBA ou fazer Pós-graduação em Gestão Empresarial”, conta Albuquerque, que ingressou no estágio em outubro de 2019. “Passei por várias áreas de atuação, participei de um curso de Lean, apresentei projeto de melhoria de processos e fui convidado para conhecer o trabalho desenvolvido em hospitais de São Paulo”, complementa Gabriel.

Durante a pandemia o engenheiro atuou na área de Fusão e Aquisição contribuindo na integração de um laboratório de Análises Clinicas e de uma Clínica de Endoscopia. Hoje, na área de Transformação e Inovação de novos negócios, elabora relatórios para a superintendência e presidência do Conselho hospitalar. Para ele, o estagiário não deve pensar como estagiário.

“O segredo é ter a mente aberta, colaborar com todos e buscar ser 1% melhor a cada dia. Precisamos estar dispostos a se reinventar para quebrar paradigmas”, conta o jovem.

Dedicação concretiza sonho

A aluna do 7º semestre do curso de Engenharia Civil, da Universidade de Caxias do Sul, Milena Cortellini, 22 anos, foi contratada pela Medabil, líder nacional em soluções construtivas, depois de estagiar por dois anos na empresa em Nova Bossano que projeta, fabrica e monta estruturas metálicas para os mais diversos empreendimentos.

A experiência prática no período do estágio adquirida com a entrega de bons projetos detalhados culminou na contratação de Milena para o cargo Desenhista Detalhista. “Recebi treinamento, consegui crescer pessoalmente e profissionalmente e hoje atuo no detalhamento de projetos”.

Para ela, o sonho de atuar na área de engenharia civil está se realizando. “Sempre me esforcei ao máximo, me dediquei para desenvolver o melhor trabalho em uma das empresas mais importantes do ramo metálico da região da serra Gaúcha. Com todo esse empenho conquistei a oportunidade da contratação” comemora ela.

Estagiários do programa IEL foram contratados por empresas em plena pandemia

Proatividade faz diferença na contratação

A contratação também pela empresa Medabil, de Alex Lovison Frigo, 23 anos, estudante do 8º semestre de Engenharia Mecânica, da Universidade de Caxias do Sul (UCS), dependeu de muita proatividade do gaúcho no período de estágio.

Na ocasião Frigo estagiou em duas áreas. “Coloquei em prática os conhecimentos acadêmicos no sistema PCP industrial para programação de fábrica e aprendi muito na área Administrativo Industrial. Hoje sou contratado como Assistente de Qualidade, realizo inspeção de qualidade, controle de certificados, verificação de não conformidade, entre outros trabalhos relacionados a área”.

Para ele, a experiência adquirida com Sistemas, Aplicativos e Produtos para processamento de Dados (SAP), ferramenta de Gestão Empresarial, também foi muito importante para que fosse admitido na empresa. Entretanto, o estudante de Engenharia Mecânica ressalta a proatividade como fator predominante.

“O conhecimento e a experiência contam muito, assim como demonstrar interesse, acredito que empregar características proativas é essencial para todo profissional obter reconhecimento” destaca o estudante.

Ingresse no mercado de trabalho

O Programa IEL de Estágio é um dos produtos de maior procura da instituição. Entre as empresas parceiras estão a Monsanto/Bayer, Aperam, Google e Banco Daycoval. Podem se candidatar às vagas de estágio estudantes matriculados no ensino médio, educação técnica ou ensino superior. O interessado em fazer parte das empresas é selecionado pelo instituto a partir do conhecimento técnico e do perfil comportamental compatível com as exigência do mercado. O IEL de cada estado possui cadastro próprio.

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