CNI e sindicatos industriais listam demandas aos candidatos à Presidência da República

No evento foram discutidos temas referentes à desburocratização tributária e aduaneira, modernização e desburocratização trabalhista e o Simples Nacional

Em um esforço para influenciar o programa de governo dos candidatos à Presidência da República, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) e os sindicatos das indústrias de todo o País estão elaborando documento com 42 propostas sobre temas de interesse do setor. Por meio de videoconferência realizada nesta quarta-feira (23) a Assessoria Sindical da Fiems e os presidentes dos sindicatos de diversos segmentos da indústria de Mato Grosso do Sul discutiram, com representantes das outras 26 unidades da Federação, temas referentes à desburocratização tributária e aduaneira, modernização e desburocratização trabalhista e o Simples Nacional. 

Segundo a assessora sindical da Fiems, Camila Alves, os resultados desse documento serão apresentados durante o 9º Encontro Nacional da Indústria (ENAI) a ser realizado nos dias 5 e 6 de novembro. “Por meio da mobilização sindical, o intuito é aperfeiçoar as propostas, assim como incentivar a atuação coletiva da indústria em torno dos três temas selecionados”, afirmou. 

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 
O presidente do Sindimad/MS (Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Móveis em Geral, Marcenarias, Carpintarias, Serrarias, Tanoarias, Madeiras Compensadas e Laminadas, Aglomerados e Chapas de Fibras de Madeiras, de Cortinados e Estofados de Mato Grosso do Sul), Juarez Falcão, destaca que a modernização da legislação trabalhista está entre as principais questões emblemáticas que devem ser enfrentadas pela esfera governamental. 

“Tanto a legislação como as questões tributárias e as mudanças no Simples Nacional são temas urgentes, que devem ser tratados de acordo com a nossa realidade, pois estão muito defasados”, comentou Juarez Falcão. Já o presidente do Sicadems (Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul), Ivo Cescon Scarcelli, afirmou que as mudanças no Simples Nacional são necessárias para permitir o crescimento. 

“Ao aperfeiçoar Simples evita-se o desestímulo ao crescimento da empresa causado pelo aumento mais do que proporcional da carga tributária à medida que o faturamento aumenta”, apontou Ivo Scarcellli. Para o presidente do Sindical/MS (Sindicato das Indústrias de Calçados de Mato Grosso do Sul), João Batista de Camargo Filho, um dos grandes entraves para o crescimento da indústria é a alta carga tributária. “É preciso reduzir custos para promover a competitividade”.

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