Aluno do SENAI do Distrito Federal vence Seletiva Worldskills em Drywall

Wanderson Santos, de 19 anos, foi o melhor na ocupação Sistemas Drywall e Estucagem

O brasiliense Wanderson Santos superou o calor e os concorrentes na Seletiva em Manaus

O aluno do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) do Distrito Federal, Wanderson Santos, 19 anos, é o vencedor da seletiva da Worldskills na ocupação Sistemas Drywall e Estucagem. Promovida no SENAI Amazonas, a competição começou na segunda-feira (25) e terminou nesta sexta-feira (29). O aluno Carlos Martins, 19 anos, de Minas Gerais, levou medalha de prata, e Matheus Santos, também de 19, do Paraná, ficou com a medalha de bronze. A disputa teve competidores do Amazonas, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Depois de um dia de ambientação, os competidores tiveram três dias para o desenvolvimento do projeto para avaliação. O desafio foi construir uma estrutura de perfis metálicos, chapa de gesso acartonado e parafusos. Tudo isso em meio a alta temperatura do Amazonas.Cada módulo demandou conhecimento, habilidade, gestão na resolução de problemas, controle emocional e condicionamento físico.

Para Wanderson Cunha, ganhar a medalha de ouro significou superar o calor, desconforto e o cansaço nos três dias de provas. De acordo com ele, a experiência, que levará para a vida, vai lhe ajudar na preparação para o próximo desafio de mais uma vez ser o melhor na montagem de Drywall na competição mundial de educação profissional, a WorldSkills. O torneio será em outubro de 2017, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

“A sensação é de superação, pois no primeiro dia de prova passei muito mal e fui para o hospital, e muitos pensavam que eu não iria retornar para a competição, mas eu consegui, superei o mal-estar, não comi para não piorar a minha situação e consegui subir no alto do pódio”, disse.

O mineiro Carlos Martins também sofreu com o calor e passou mal, mesmo assim resistiu às adversidades naturais e conquistou a medalha de prata. "A competição foi única e bem intensa, pois aguentar a pressão de ter que fazer todo o trabalho bem feito, em um tempo curto e sob este calor é muito pesado. Ter concluído os três módulos com tamanho grau de intensidade de dificuldade, padrão de prova de competição internacional, foi mais que uma realização profissional para mim, foi minha verdadeira e maior conquista após dois anos de treinamento”, avaliou.

Para o amazonense Thiago Pereira, a busca por novos conhecimentos profissionais continuarão. O aluno pretende fazer cursos da área da construção civil, como engenharia e arquitetura, mas no momento sua prioridade é reorganizar suas atividades para ingressar no mercado de trabalho.

"Tudo o que passei, desde o treinamento até a Seletiva, foi muito bom e me fez crescer como pessoa e trabalhador. A experiência foi valiosa, pois tive o desafio maior que os demais competidores que tiveram tempo de treinar, entre nove meses a três anos de treinamento, e eu treinei apenas quatro meses. Chegar até aqui e ter feito bonito foi importante para mim e é o meu orgulho”, finalizou.

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