7 previsões da CNI para a economia brasileira em 2019

Confira as estimativas da indústria para os investimentos, o consumo das famílias, o emprego, a inflação e os juros

O desempenho da economia e da indústria neste ano será melhor do que em 2018. O Produto Interno Bruto (PIB) – a soma das riquezas produzidas no país em um ano - crescerá 2,7%. A indústria, com uma expansão de 3%, vai liderar o crescimento da economia. As previsões estão na edição especial do Informe Conjuntural – Economia Brasileira, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mas, essas estimativas só se confirmarão se o novo governo eleito fizer o ajuste duradouro nas contas públicas, avançar nas reformas estruturantes, como a previdenciária e a tributária, e adotar medidas para melhorar o ambiente de negócios, entre as quais estão a desburocratização, alerta a CNI.

Confira sete previsões da CNI para o desempenho da economia em 2019: 

1 - Economia crescerá 2,7% 

O ano começa com a expectativa de que o novo governo implementará as reformas necessárias ao crescimento da economia, como a previdenciária e a tributária. A medida em que o país avançar no caminho do ajuste das contas públicas e na melhoria do ambiente de negócios, a confiança de empresários e consumidores vai melhorar e a taxa de crescimento pode alcançar até 3%.  

2. Indústria, com expansão de 3%, vai liderar o crescimento 

Depois dos altos e baixos registrados em 2018, a indústria brasileira deve consolidar a trajetória de crescimento e fechar 2019 com uma expansão de 3%, impulsionada pelo aumento do consumo e dos investimentos.  A indústria extrativa crescerá 2,2%, a de transformação, 4,8%, e a da construção, 0,3%. 

3. Investimentos aumentarão 6,5% 

O indicador de intenção de investimentos da CNI mostrou que, ao longo de 2018, os empresários estão mais propensos a investir. Com um cenário mais favorável, os investimentos devem crescer 6,5% em 2019.  

4. Consumo das famílias terá expansão de 2,9%

A recuperação da atividade, o controle da inflação, a queda do desemprego, a redução dos juros e a recomposição das finanças das famílias estimularão o consumo, que deve crescer 2,9% em 2019.  

5. Taxa de desemprego diminuirá para 11,4%

A reativação da atividade movimentou o mercado de trabalho, que havia fechado 3,5 milhões de postos de trabalho entre 2015 e 2016. Com a aceleração do crescimento prevista para este ano, as empresas devem contratar mais do que em 2017. A taxa média de desemprego em 2018 será 1 ponto percentual menor do que a do ano passado. 

6. Inflação será de 4,1%, abaixo da meta do governo

Mesmo com a previsão de aumento do ritmo de crescimento da economia, a inflação ficará abaixo do centro da meta de 4,25% fixada pelo Banco Central. O controle dos preços deve-se à elevada ociosidade da economia brasileira, à alta taxa de desemprego e à política monetária. 

7. Taxa média de juros será de 6,83% ao ano

Os juros básicos da economia devem subir 1 ponto percentual a partir do segundo semestre, com a aceleração do ritmo de crescimento econômico. 

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