5 passos para empresas enfrentarem a nova onda da pandemia

Segundo o Núcleo de Acesso ao Crédito da CNI, empresários devem estar atentos ao fluxo de caixa e buscar negociar com fornecedores e com credores. Recorrer às redes sociais para manter o negócio girando também é uma solução

A Rede NAC oferece serviços e produtos customizados para MPMEs sobre financiamento em todo Brasil

Novas medidas de isolamento social e o fim das linhas de crédito emergenciais são alguns dos fatores que preocupam empresários brasileiros, que se veem diante de um cenário de incertezas sobre a retomada da economia e a melhora nos seus negócios. Tal quadro afetou o otimismo dos empresários, como mostrou a queda na pesquisa Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), esse mês.

Outras pesquisas, como a do Sebrae com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontam que 57% dos entrevistados estão com dificuldades para manter o negócio “de pé”. Para auxiliar esses empresários, o Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC) elaborou cinco passos para que micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) organizem as finanças e se preparem para enfrentar os desafios do atual cenário. Confira!

1. Confira o caixa e calcule as dívidas

O primeiro passo é avaliar receitas e as despesas da empresa a curto e médio prazo. A partir disso é preciso reduzir ao máximo as despesas e negociar com o banco a possibilidade de pausa no pagamento de prestações, caso sua empresa possua algum empréstimo.

Se a empresa conseguiu um empréstimo pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), já é possível solicitar mais três meses de carência junto à instituição financeira.

2. Juros estão altos? Tente a portabilidade

Para quem possui empréstimos com taxas de juros mais altas, a portabilidade do crédito é uma solução. Essa transação possibilita que a empresa transfira a dívida de uma instituição financeira para outra, mantendo assim o prazo e o saldo devedor, mas com taxas negociadas a favor da situação financeira do endividado.

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3. Negocie com os fornecedores

Os fornecedores possuem papel importante no movimento de despesas da empresa, por isso, é aconselhável negociar um congelamento temporário de preço na matéria prima ou serviços prestados. Outra sugestão é solicitar um aumento nos prazos de pagamento ou parcelar as dívidas dentro das condições financeiras da empresa.

4. Use a internet a seu favor

Além de reforçar os protocolos sanitários de proteção e adaptar o negócio às restrições impostas pela nova onda da pandemia, a internet pode ajudar empresários a evitarem perdas e desperdícios. O uso das redes sociais e site estruturado para o atendimento online/delivery é aconselhado para que empresas mantenham o estoque de produtos e matéria prima circulando com segurança.

5. Busque a linha de crédito correta para sua empresa

É preciso avaliar com cautela as opções disponíveis de financiamento junto às instituições financeiras, principalmente em relação a taxas, opções de garantia e carência. O crédito bem aplicado em capital de giro, por exemplo, permite que a empresa possa organizar algumas pendências sem fazer muitas dívidas. Porém, é fundamental conhecer o porte e as necessidades do seu negócio e ter todos os registros contábeis e financeiros organizados antes de procurar um financiamento.

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Como o NAC pode ajudar a sua empresa

A CNI coordena a Rede NAC em todo o Brasil com serviços e produtos customizados para MPMEs sobre financiamento. São oferecidas orientações, capacitações, assessoria e consultoria de crédito para empresários que atuam na indústria brasileira. Para mais informações ou suporte técnico, basta acessar o site do Núcleo de Acesso ao Crédito.

Além disso, a CNI renovou uma parceria com a Caixa Econômica Federal para oferecer condições especiais em linhas de crédito para capital de giro. Empresas com faturamento anual bruto de até R$ 30 milhões, podem buscar ajuda da Rede NAC para acessar o financiamento com benefícios como a redução de juros em até 28% e a possibilidade de carência e prazo de 60 meses para pagamento. Em 2020, o acordo liberou 33,5 milhões de reais em recursos do Pronampe e do Peac.

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