Criado há quase dois anos, o Grupo de Trabalho de Saúde Suplementar, liderado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Social da Indústria (SESI), surgiu pela preocupação do setor empresarial com os reajustes dos planos de saúde coletivos, que registram variações anuais médias acima da inflação. Para se ter uma ideia, entre 2008 e 2016, o índice de variação do custo médico-hospitalar aumentou 237,77%, quase quatro vezes mais que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 71,88%.
Para falar sobre os principais temas debatidos no grupo, que conta hoje com 61 grandes indústrias, a Agência CNI de Notícias entrevistou o gerente-executivo de Saúde e Segurança na Indústria do SESI, Emmanuel Lacerda. Segundo ele, entre os principais pontos para redução desses custos está investir em promoção da saúde e no uso racional. “Uma população mais saudável representa menos utilização do sistema e menos custo”, destaca. “Mas o sistema sofre de outras forças, como de remuneração que incentiva o consumo exagerado dos planos de saúde". Assista: