O Brasil que queremos

Em artigo publicado no Jornal O Popular (GO), vice-presidente da CNI, Paulo Afonso Ferreira, faz uma análise de como estamos, onde queremos chegar como Nação e o que é preciso fazer para avançar

“Ordem e Progresso” é o lema da nossa bandeira nacional e tem um significado muito forte de, respectivamente, defesa e manutenção de tudo que funciona de maneira positiva e o avanço natural da sociedade e das instituições.

Nesse contexto, cabe-nos refletir sobre como estamos e onde queremos chegar como Nação?

Um país se desenvolve por meio de bases sólidas, sendo imprescindível a busca por melhorias e ajustes naquilo que não tem contribuído para chegarmos ao desenvolvimento sustentável.

Assim como a busca por aperfeiçoamento, melhorias, renovação e mudanças são importantes no processo da nossa própria vida, devem fazer parte também de um projeto de País.

Almejamos por uma transformação profunda, passando por uma reforma do Estado, com modernização previdenciária, tributária, política, institucional etc.

Somos um país democrático e precisamos que haja relação equilibrada e de confiança nos poderes constituídos, que estes se respeitem, cumpram suas missões, sem excessos, vaidades e tenham uma relação harmônica de atuar em prol de toda a sociedade, que clama por melhoria na qualidade dos serviços públicos.

Faz-se necessário um pacto pela reconstrução do País, com planejamento, metas e indicadores.

Um Brasil que tenha como alvo a soma de esforços ao invés de divisões. O fim de privilégios é um grande passo na busca de maior equidade e justiça social.

Um grande avanço está sendo dado com o andamento aprovação da reforma da previdência na Câmara dos Deputados. A sociedade e o Congresso Nacional têm dado essa importante contribuição, convencendo-se que é algo imprescindível para todos brasileiros.

Corrigir as desigualdades é condição fundamental para assegurar o crescimento econômico, cabendo ao Estado assegurar funções essenciais para a sociedade.

Isso também passa pela redução de juros, redução da carga tributária, eficiência na gestão, governança nas instituições, com acompanhamento de resultados.

Ninguém faz nada sozinho, por isso é fundamental que o Estado seja mais produtivo e eficiente, com redução do déficit público e busque maior participação da iniciativa privada em funções que possa desempenhar com mais investimentos, como infraestrutura, concessões, parcerias publico privadas.

Para somar a essa parceria é necessário eu sejam efetivadas regulamentações, com redução de burocracia e legislação que efetive segurança jurídica, com transparência, sendo uma via de mão dupla na relação de direitos e deveres, cumprimento de contratos, prazos e pagamentos.

Precisamos de um Brasil sem ideologias e partidarismos, que prevaleça a união, a eficiência, métodos modernos de gestão e governança, olhando para frente na busca do desenvolvimento, com menos paternalismo e intervenção do Estado. Esse é o Brasil que queremos.

Paulo Afonso Ferreira - Vice-presidente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

O artigo foi publicado neste domingo (18) no Jornal O Popular (GO). 

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