Selic em 2% estimula setor produtivo, sem riscos ao cumprimento da meta de inflação

CNI considera acertada a decisão do Comitê de Política Monetária de não alterar a taxa básica de juros. O patamar atual favorece a tomada de crédito para capital de giro e investimentos

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) entende como acertada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) de manter em 2% ao ano a taxa básica de juros (Selic). 

De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a Selic encontra-se em um patamar que incentiva o financiamento da produção e do investimento. “Os juros baixos têm contribuído, ao lado dos programas emergenciais de crédito, para a queda no custo do crédito neste momento de intensa necessidade de financiamento das empresas para a manutenção dos empregos, para o pagamento de despesas fixas e para a retomada das atividades”, afirma Robson Braga de Andrade.

Além disso, mesmo com a recente elevação dos índices de preços ao produtor, não há expectativa de aceleração dos preços de bens e serviços, medida pelo IPCA, que possa ameaçar o cumprimento da meta de inflação para 2020, de 4% ao ano.

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